Minha estratégia para enfrentar os problemas me tornou mais forte

Minha estratégia para enfrentar os problemas me tornou mais forte

Última atualização: 01 abril, 2017

Um senhor que merecia ser ouvido quando falava era Albert Einstein. Por sorte, deixou grandes ensinamentos para nós, como a sua sábia frase “não podemos resolver os problemas de hoje pensando do mesmo jeito que quando foram criados”. Seguindo o seu raciocínio, podemos nos perguntar: que estratégia usar para enfrentar os problemas?

Dentro de um grande número de possibilidades, existem duas estratégias bastante úteis, ou pelo menos é o que dizem as pessoas que as usam. Por um lado, vamos falar do célebre Problem Solving estratégico. Por outro lado, do paradoxo do poste de luz. Vamos fazer esta viagem?

Enfrentar os problemas com sucesso fará você aprender. Sempre dizem que o fracasso é uma boa escola, mas fazer as coisas bem também é. Então, se acertamos na solução, além do sucesso da própria resolução do problema graças à mudança, certamente receberemos lições muito valiosas.

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Como enfrentar problemas com o Problem Solving estratégico

O Problem Solving estratégico é um modelo aplicável a qualquer âmbito e com diferentes níveis de dificuldade. Para colocá-lo em prática, é preciso conhecer seus três passos básicos: a definição, o objetivo, e enfrentar a estratégia do problema em si.

Definição

A primeira fase é a definição. Antes de buscar soluções é preciso saber qual é exatamente o problema que enfrentamos. Por isso é bom compreender a sua natureza.

Uma boa forma de definir um problema é se perguntando em que consiste, onde está, quando aparece, quem podem ser os responsáveis, como e por que acontece… Ou seja, vale a pena dedicar um tempo para identificar cada detalhe.

“Se eu tivesse apenas uma hora para salvar o mundo, dedicaria 55 minutos para definir bem o problema.”
-Albert Einstein-

Objetivos

Uma vez definido o problema, é preciso conhecer os objetivos. Então, em vez de permanecer na queixa permanente para encontrar a saída, precisamos nos perguntar que resultado desejamos. Por exemplo, se em seis meses teremos uma entrevista de trabalho e sabemos que irão nos pedir um determinado conhecimento de uma língua estrangeira, nosso objetivo será definido pelo nível que pedem do idioma. Talvez acabemos gostando do idioma e venhamos a querer saber mais, mas o objetivo inicial é esse.

Agarre os seus problemas e enxergue-os como desafios em vez de ameaças. Então, entendendo um obstáculo como um desafio, você estará usando uma fonte de motivação que produz muito menos estresse e mais satisfação.

 

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Enfrente a estratégia do problema

Uma vez que somos plenamente conscientes do problema que temos, chega a hora de estabelecer uma estratégia para resolvê-lo. Sabemos nossos objetivos e a magnitude do obstáculo. Agora é questão de pensar no método.

Isto é, você chegará num ponto onde terá que decidir que estratégia é melhor para alcançar seus objetivos e superar o problema. Aqui existem diversas técnicas que este método propõe:

  • Levar o problema ao limite. Às vezes, para que uma coisa melhore, precisa primeiro piorar. Dizem que após a tempestade, vem a calmaria. Talvez chegar no limite e tocar no fundo possa ser uma solução para ganhar impulso. Por exemplo, quando há um incêndio muitas vezes não vale a pena tentar salvar nada porque é muito alto o preço que se pode pagar por isso. Será preciso esperar com paciência que os bombeiros apaguem o fogo e talvez jogar tudo fora para reconstruir do zero.
  • Backward Planning. Outra estratégia proposta implica fazer o percurso da solução ao contrário. Isto é, imaginar que tudo está solucionado, e começar a estudar como você terá chegado a esse ponto, e então ao ponto anterior, e ao anterior, etc. Ou seja, como se você rebobinasse uma fita de vídeo que mostre a estratégia a seguir. Por exemplo, os matemáticos usam muito esta estratégia para fazer demonstrações: partem do que querem demonstrar para ver se podem chegar ao que já está demonstrado.
  • Enxergue mais longe. Você pode ir mais além do problema. Para isso, precisa visualizar a sua vida ideal e projetar a sua mente sobre isso. Assim você encontrará forças e ânimo para superar a incerteza e localizar a liberdade para ver a melhor solução.

O paradoxo do poste de luz

Essa técnica de resolução de problemas surge de um livro chamado “A arte de amargurar a vida”. Nele, Paul Watzlawick, com bastante engenhosidade e humor, nos apresenta certos erros que parece que todos nós cometemos em algum momento.

Neste paradoxo, o autor conta a história do bêbado que procura a sua chave ao lado de um poste de luz. Um policial o vê e o ajuda a procurar por um tempo. Mas chega uma hora em que o oficial lhe pergunta se ele tem certeza de ter perdido a chave ali. Nessa hora, o homem embriagado lhe responde que não, que foi mais atrás, mas que lá está muito escuro.

Às vezes, ao analisar um problema, precisamos saber se estamos procurando as soluções no lugar certo. Não poucas vezes nos ofuscamos em um único “poste de luz” o tempo todo. Talvez um dia ele tenha sido útil, mas isso não significa que será reutilizável para sempre.

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Contudo, o cérebro funciona assim de forma natural. Procura recursos mentais do arquivo que foram úteis alguma vez. Por isso é importante procurar ir mais além dos simples problemas, analisá-los na sua justa medida e encontrar as melhores soluções, que nem sempre precisamos conhecer ou ter nas mãos, por mais experiência que exista à nossa disposição.

“Para todo problema humano existe sempre uma solução fácil, clara, plausível e equivocada.”
-Henry-Louis Mencken-

Agora, você já dispõe de novas ferramentas para enfrentar os problemas. Contudo, de nada serve uma faca se quem a tem nas mãos não a usa. É a sua vez de colocá-las em prática usando conhecimento, criatividade e bom humor.


Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.