Eu me permito não ser uma vítima

Eu me permito não ser uma vítima

Última atualização: 07 maio, 2015

Eu me permito ficar longe das pessoas que me tratam secamente ou com violência, me ignoram, me negam um beijo ou um abraço. Essas pessoas estão fora da minha vida; não quero ser maltratada por ninguém, seja quem for.

Eu me permito não ser obrigatoriamente a “alma da festa” e nem a pessoa disposta a dialogar para resolver conflitos, enquanto os outros nem sequer tentaram.

Eu me permito não entreter e divertir os demais, as custas do meu esforço pessoal. Eu me permito ser como sou, sem medo, sem condenação, sem rótulos. Não preciso agradar ninguém; para continuar ao meu lado é preciso me valorizar.

Eu me permito abandonar todos os medos aprendidos na infância. O mundo não é só hostilidade, engano ou violência; existe também muita beleza e alegria.

Eu me permito não me cansar tentando ser uma boa pessoa. Eu não nasci para ser vítima de ninguém. Não sou perfeito, ninguém é perfeito e me permito rejeitar os rótulos alheios: um homem íntegro, irrepreensível. É o mesmo que dizer desumano.

Eu me permito não ficar angustiado esperando um telefonema, uma palavra gentil ou um gesto de consideração. Não sou uma pessoa adepta da angústia, não espero sozinho dentro de casa. Eu me valorizo, me aceito e me respeito.

Eu me permito não querer saber tudo e estar sempre atualizado com o que acontece pelo mundo. Não preciso de tanta informação, de conhecimentos de informática, assistir todos os filmes de sucesso, ler todos os jornais e livros e, ouvir muita música.

Eu me dou permissão para ser imune aos elogios exagerados das pessoas bajuladoras. Vivo com leveza, sem cargas ou exigências excessivas. Não entro no seu jogo.

E o mais importante, me permito ser autêntico. Não me esforço para agradar. É simples e libertador aprender a dizer não.

Não preciso me justificar: posso me sentir alegre, triste, desanimado ou de bom humor. Não existe um dia marcado no calendário me obrigando a ser feliz. “Eu estou como estou”.

Eu me permito me sentir bem comigo mesmo e não como estabelecem as regras sociais e as pessoas ao meu redor. Eu estabeleço o que é “normal” ou “anormal” no meu estado emocional.


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