A maior revolução deste mundo é conservar a alegria

A maior revolução deste mundo é conservar a alegria

Última atualização: 22 julho, 2016

Em um mundo que incentiva as pessoas a se odiarem das mais diversas formas possíveis, conservar a alegria e o amor próprio é a verdadeira revolução. É a melhor forma de levantar a bandeira do nosso estilo de vida, do nosso inconformismo diante das injustiças sem perder o ritmo que marcam os sorrisos, os abraços e a atenção humana para tudo aquilo que precisa.

Questionar não significa nos escravizarmos para sermos pessoas melhores, significa nos libertarmos para podermos almejar sê-lo. Normalmente nos questionamos de uma maneira inversa: tudo o que sou não chega a ser suficientemente bom em nada. Não estou a altura do que me pedem.

Não sou suficientemente bonito, não sou uma mãe boa o suficiente, nunca conseguirei, é o que me dizem e o que eu acredito. Rebele-se contra esse mal-estar e proclame a revolução da sua própria alegria. Sorria, confunda as pessoas que esperam que você esteja sempre acompanhado da tristeza.

A revolução da alegria que todos nós possuímos

Com tantas mensagens contraditórias e tanta incerteza, é até normal que tenhamos a tentação de nos odiar. Odiar nossa existência porque parece que não somos livres para exercê-la com liberdade. Mas quanto mais você se odeia, mais razão você dará a todos aqueles que querem que você faça isso. Chegou a hora de questionar tudo o que nos levou a nos odiar e a nos sentir culpados, é hora de questionar a tristeza para fazer a revolução da alegria.

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Saia dessa prisão de dor e sofrimento, onde residem todas as queixas do passado, demandas inatingíveis e a culpa frágil e dolorosa. No final das contas, nunca poderemos ser perfeitos, isso não é nem de longe o pior que pode acontecer conosco. O pior é perder a alegria e o amor próprio porque você acha que não é suficientemente bom em algo e que o pedágio que você deve pagar por isso é sentir-se eternamente em dívida e fracassado.

A falácia da recompensa divina

Às vezes pensamos que todo o nosso sofrimento será recompensado, que alguma força sobrenatural irá colocar tudo no seu devido lugar e nos premiará com tudo o que merecemos. Sofremos muito, seguimos nos sentindo mal e acreditamos que o universo tem o dever de nos reparar. É a falácia da recompensa divina.

Sua felicidade não virá como recompensa pelo seu sofrimento, muitas vezes produto de injustiças reais. Nesse caso, apenas o seu esforço o ajudará a sair dessa situação. Da capacidade de proporcionar palavras amáveis e um sorriso cúmplice a alguém que esteja passando por uma fase ruim.

A alegria e a positividade são contagiantes. A atitude de eterna vítima não beneficia você, nem ninguém ao seu redor. É sua responsabilidade sair dessa dinâmica de mal-estar. Peça ajuda, expresse-se, lute por algo que você quer e tente mudar suas circunstâncias.

A revolução de deixar o ódio de lado

Esta revolução não é nenhum desejo ou inclinação para colocar toda a culpa sobre a sociedade em que você se encontra e da qual faz parte, trata-se apenas de que você esteja ciente da grande quantidade de mensagens nocivas ao nosso redor que alimentam a agressividade, o egoísmo, o falso moralismo e o consumismo sem controle. Você é parte ativa do seu mundo e por isso você deve estabelecer limites.

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Viver com liberdade significa assumir direitos e deveres, mas não exigências inúteis, muito menos se elas não acrescentam nada. Escolha tudo aquilo que te faz se sentir bem e que não machuca ninguém. Simples assim.

Uma pessoa comum pode gerar uma revolução sem querer

Você pode fazer uma pequena revolução no mundo. É possível demonstrar que apesar de todo o mal vivido, você se empenha em melhorar, além de gerar um produto original que não se compra e nem se vende: a aceitação incondicional de si mesmo, o compromisso com as coisas que realmente importam e a ausência da interiorização de estereótipos e estigmas que não lhe pertencem.

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Que eles fiquem com os outros, aqueles que os patentearam. Você se encarrega de um projeto muito maior: o de amar a si mesmo com vontade e de não sofrer mais do que o necessário simplesmente porque você não quer. Esses tipos de revoluções individuais são as que causam maior impacto nas pessoas que vamos encontrando pelo caminho.

Ideais transformados em atitudes e pessoas mais preocupadas com o verdadeiro bem-estar do que com o êxito em relação aos outros. Essa é a revolução que nunca vai gerar desconfiança por onde quer que você passe.

 


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