Enquanto o medo o controlar, você não conseguirá ser feliz

Enquanto o medo o controlar, você não conseguirá ser feliz

Última atualização: 16 janeiro, 2017

Apesar de passarmos muito tempo fantasiando com a ideia de sermos mais felizes, poucas vezes fazemos as mudanças necessárias para conseguir isso. Este fato tem uma poderosa razão: o medo. O que acontece se o que fazemos agora não nos ajuda a sermos mais felizes ou, ainda pior, pode estragar o que temos?

O medo da decepção, das mudanças, de perder o que temos, por pouco que seja, funciona como uma barreira que não apenas nos afasta da possibilidade de sermos mais felizes, mas também cria uma grande sensação de frustração que faz com que a situação atual fique ainda pior. Irônico, você não acha?

“Só uma coisa torna um sonho impossível de alcançar: o medo do fracasso.”
-Paulo Coelho-

Supere o medo daquilo que o paralisa

Muitas pessoas criam rotinas que, apesar de fazê-las se sentirem miseráveis, lhes dão suficiente segurança para pensar que mesmo que a sua vida não seja totalmente satisfatória, pelo menos há um certo controle sobre ela. Assim disfarçam de preguiça ou de conforto o que é pânico. E se queixam da vida como se o controle estivesse nas mãos de outras pessoas. Mas isso é uma ilusão. Não se controla nada desse jeito.

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Esta falsa sensação de segurança faz aflorar o medo de fazer o que realmente sabemos que precisamos fazer para nos sentimos melhor e sermos mais felizes. Mas o medo de não alcançar, de que a sensação não seja a que esperávamos ou a “certeza” de que a felicidade não é mais do que uma ilusão, nos paralisa.

Esse medo nos consome na falta de ação, o que faz com que nos conformemos em pensar no que poderíamos fazer, no que poderíamos conseguir. Mas pensar sem fazer só nos faz sentir ainda mais tristes.

“A falta de ação acarreta a dúvida e o medo. A ação produz confiança e coragem. Se você deseja vencer o medo, não se sente em casa, mas pense nisso. Saia e comece a trabalhar.”
-Dale Carnegie-

Passos para superar o medo que nos impede de ser mais felizes

Para conseguir uma vida melhor é preciso superar o medo que nos detém, abandonar a frustração e confiar um pouco mais em nós mesmos. Temos potencial para sermos mais felizes, mas é preciso superar os limites que nos impomos. Como? Vejamos a seguir:

1- Defina o que a felicidade significa para você

Constantemente recebemos mensagens sobre o que é a felicidade e a forma de alcançá-la. Estas mensagens, em geral, são contraditórias e respondem a uma imensidão de critérios, muitas vezes advindos do consumismo, do marketing e da propaganda ou de formas de ver a vida.

Mas, o que é a felicidade? Isto é uma coisa que cada um precisa definir com base no seu autoconhecimento e seus próprios valores. Na verdade, muitas vezes o medo de ser feliz é, na verdade, um medo de sair fora do molde que parece estar definido pelo entorno e pela sociedade.

Se você se sente preso, deveria considerar se a felicidade que está procurando é na verdade o que você quer ou simplesmente o que você pensa que deveria querer. Se você esclarecer seus objetivos com relação à sua felicidade, verá que é mais fácil identificar os passos que precisa dar para alcançá-la.

2- Convença-se de que você merece ser feliz

Você não veio ao mundo para sofrer. Você merece ser feliz. Mas dizer que merecemos a felicidade é uma coisa, acreditar nisso é outra coisa muito diferente. Talvez suas experiências de infância ou a lembrança de relacionamentos anteriores tenham feito você acreditar que é difícil ser feliz, que você não merece a felicidade.

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A falta de autoestima que pode advir de experiências traumáticas ou negativas pode criar obstáculos na hora de perseguirmos nossos sonhos. Mas o passado, passado é. Ainda restam muitas oportunidades pela frente. O medo de que alguma coisa semelhante ao já vivido aconteça novamente não deve paralisar você, mas sim lhe dar força. No fim das contas, ter passado por maus bocados no passado irá ajudá-lo a aproveitar e a saborear mais cada pequeno detalhe.

3 – Transforme a sua felicidade na sua prioridade

Com freqüência estamos dispostos a colocar as necessidades de todos na frente das nossas próprias, deixando a nossa felicidade à espera. Contudo, para ter a energia necessária para cuidar dos outros é preciso tornar a nossa própria felicidade uma prioridade.

Por isso é preciso encontrar maneiras de criar um maior equilíbrio para nos concentramos em nossos próprios objetivos, assim como estabelecer limites saudáveis com relação a aqueles que nos rodeiam. Se alguém o critica ou tenta fazê-lo se sentir mal por pensar em si mesmo, não se preocupe nem se sinta culpado. Só aquele que gosta de si mesmo é capaz de querer bem aos outros.

4 – Prepare e planeje o caminho

O medo de ficar preso no caminho é normal e natural, especialmente quando se anda sem direção e sem conhecimento. Para se sentir mais seguro, prepare o caminho, planeje e analise. Assim você acabará com parte das incertezas, e ao mesmo tempo reforçará o objetivo.

Pense pausadamente em quais obstáculos existem ou podem surgir, como você pode abordá-los e como você irá administrar os problemas. Além disso, não se esqueça de que toda mudança exige um sacrifício. Pense nas vantagens de renunciar a certas coisas ou hábitos e pense em como você irá lidar com as dificuldades que essa renúncia implica.

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5 – Acredite em si mesmo

Muitas vezes, ao contemplarmos a mudança, a ideia de pensar que não poderemos fazer o que for necessário nos paralisa. A ideia de que não poderemos obter êxito que vem do nosso crítico interior nos coloca novamente no ponto de partida.

Não tem problema. Isto é normal. Quando se trata de tomar decisões importantes da vida, todos experimentamos o medo e a dúvida. É hora de responder com confiança. Se você está determinado a conseguir alguma coisa, já avançou muito para chegar a este ponto. Lembre-se: você precisa renunciar a alguma coisa para poder avançar. Renunciar a seus medos faz parte do plano.

Se você acredita que pode ser mais feliz, você pode ser mais feliz. Você só precisa acreditar nisso e em si mesmo.


Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.