Não é moreninha, não é parda, ela é uma mulher NEGRA
Negra da cabeça aos pés, tom de pele singular, suas linhas são letras de música, versos de poemas, e inspiração para muito poeta. Hoje em dia ela é a única que limita seus atos, suas palavras, e não vai se calar para aguçar ego de acéfalos.
Ela sabe provocar e utiliza todos os artifícios ao seu favor. Seu corpo é escultural, mas o que mais instiga é a sua beleza intelectual. Seu espaço foi conquistado com muita luta, muito sangue. Hoje eu tenho certeza de que seus ancestrais estariam honrados em ver o quão bela e dona de si é essa mulher NEGRA. Às vezes ela pensa estar pecando por ser intensa, queria poder falar no cantinho do seu ouvido o quão sortuda ela é.
Ela nunca dará certo com metades, nunca irá se contentar com café morno e sentimentos líquidos. Essa intensidade toda é como se fosse tentar colocar um tornado em um copinho de requeijão, não daria para colocar nem a pontinha, não daria para aceitar tal prisão.
Participação especial: Thayna Aglass