O poder das intuições

O poder das intuições

Última atualização: 10 maio, 2015

Pode ser que você ache que o tema intuição é pouco científico, que não é nem mesmo uma disciplina estudada pela ciência… Mas isso não é verdade.

Se pararmos por um momento para pensar nas intuições, nos daremos conta de que a maioria de nossas decisões são tomadas quase que de modo inconsciente. E mais, inúmeros estudos comprovam a ideia de que antes de que nosso consciente considere objetivamente uma opção, com seus prós e contras, nosso cérebro inconsciente já tomou a decisão, partindo de sua própria intuição.

Mas por que isso acontece? Nos controlamos mais pelas emoções do que pela racionalidade? A verdade é que sim. E as intuições têm tanto peso quanto o elefante que ilustra esse artigo, avançando precisamente pelas águas do inconsciente. Mas falemos um pouco mais sobre o tema para podermos entendê-lo melhor.

Intuições e cérebro inconsciente

Vejamos um simples exemplo. Um familiar nosso sofre de alguma doença de sintomas diferentes, para a qual é difícil obter um diagnóstico. Vamos até o nosso especialista e ele nos deixa escolher entre duas opções: colocar os dados num computador muito sofisticado que nos indicará que passos devemos seguir para curar nosso familiar, ou pelo contrário, procurar  um médico com uma vasta experiência no assunto.

Qual desses escolheríamos? Obviamente, nos inclinaríamos pelo médico. Algumas vezes não adianta nada ter uma inteligência baseada na análise e na lógica, confiamos mais na “intuição” do médico, mediante sua observação, sua experiência e suas sensações a respeito do assunto, para que possamos encontrar uma solução para o problema.

Pensemos agora em outras situações nas quais, de repente, nos surge uma ideia, um projeto, um plano… estamos na cama e, do nada, nos vem uma sensação inesperada. Estamos relaxados e nosso cérebro nos presenteia com o esboço de uma imagem.

De onde saiu isso?

Isso não se trata de um pensamento deliberativo e lógico, é mais como uma sensação, é uma intuição que vem direto do nosso cérebro inconsciente. Então nos perguntamos… Do que é feito o cérebro inconsciente?

Aqui está a verdadeira essência da questão. As intuições partem das experiências armazenadas em nosso cérebro, de toda a vida que tivemos, baseando-se em conquistas e fracassos; onde se instalam nossas emoções e nossa personalidade, onde está a nossa verdadeira essência.

A importância da intuição

A intuição é uma resposta rápida que o cérebro nos dá frente a uma dúvida ou questão na vida cotidiana. Se, diante de cada dúvida que tivermos em nosso cotidiano, precisarmos aplicar um esforço lógico com análises racionais, precisaremos de muito tempo e esforço.

A maior parte das nossas ideias são emocionais, ou seja “são sentidas” e, poucas vezes, paramos para analisá-las através de um pensamento deliberativo. De fato, estas dimensões levam muitos especialistas a indagar sobre como profissionais da bolsa ou agentes que movem as engrenagens das grandes economias tomam suas decisões; talvez guiem-se também pelas suas emoções e interesses, sem aplicar a lógica a suas ações.

Chegando nesse ponto, podemos nos perguntar se é bom ou não nos guiar por nossas intuições, se esses julgamentos prévios que fazemos antes de conhecer alguém mais profundamente são sempre justos ou adequados, por exemplo.

Nossa vida está cheia de momentos assim, nos quais a emoção nos levou a um caminho e não a outro… somente cabe dizer que essas decisões inconscientes estão ancoradas, intimamente, ao que somos, a nossa personalidade e aos nossos valores.

As intuições são essas faíscas elétricas que dão luz a nossa vida, para nos guiar e escutar o que têm a dizer, pois segui-las não depende apenas de nós mesmos.

Segundo os especialistas, as melhores intuições costumam aparecer em momentos nos quais estamos relaxados; naqueles instantes em que nossa mente está mais limpa e descansada. A inspiração e as boas ideias aparecem, por si só, ao anoitecer, longe do estresse e das tensões. Só é preciso ouvi-las.


Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.