Os felizes são mais... felizes!
Os felizes são mais participantes. São envolvidos, engajados, otimistas. Você já viu um feliz desistir? Ele pausa, mas nunca desiste. Está em seu sangue. Ele só desiste de um objetivo quando já está feliz com a realização de outros, quando já foram suficientes.
Ele sabe quando deve recuar para se manter nesse seu estado de felicidade natural. O feliz é incansável. Ele planeja e executa. Tem a coragem que o medo dos infelizes os impede de ter: a sua resiliência o mantém firme, o mantém no comando.
Tem algo nos felizes que atrapalha a vida dos outros (dos infelizes, invejosos, pessimistas, críticos, mal-humorados), que é a sua constante alegria de viver. Mesmo nos dias nublados e sem perspectiva, o feliz encontra um bom motivo para estar bem: a chuva é sempre boa, o calor é uma delícia para fazer passeios, e o frio é bonito e aconchegante.
O feliz não acredita na crise: ele acredita na superação do país à crise. Caiu hoje, já reage hoje mesmo. Não dá tempo nem de ficar mal.
Chorou? Fez bem para a alma. Alguém morreu? Descansou, viveu plenamente, foi amado. Feliz de ter compartilhado momentos com o falecido. Foi traído? Sofrimento, com oportunidade de crescimento! Chance de uma nova vida…
Perdeu o emprego ou foi assaltado: a gente se vira, graças a Deus que não aconteceu nada comigo, Deus escreve certo por linhas tortas.
E por aí vai. O seu espírito é blindado. Pode ser pobre ou rico, pode ser solteiro ou casado, operário ou executivo, de qualquer religião; independentemente da sua estrutura de vida, ele gosta do que é, do que faz e do que tem. Valoriza tudo.
Os felizes costumam andar rindo por aí. Eles não precisam, necessariamente, de riqueza ou de beleza, como já lhes disse. Não, os ricos e lindos estão na categoria dos depressivos, esnobes, materialistas, invejados (e outras tantas). Depende do caso. Ah, tem sim os felizes ricos e lindos, mas pode acreditar, não são a maioria. Eles sempre têm algo significante a dizer, são amorosos, gentis e de bem com a vida.
O feliz nunca perde a esperança: ele a embrulha em pilhas para viagem. Nunca briga, apenas debate. Não é falso, diz a verdade em nome de seus felizes princípios. Não pensa em catástrofes; se concentra no potencial de vencer desafios.
O feliz é aquele cara que sempre diz: “vai ficar tudo bem, já estava na hora, assim será melhor para você, e há males que vêm para o bem”. E aquela que é a melhor qualidade de sua personalidade: ninguém tem o controle sobre a sua felicidade, apenas o próprio feliz. Porque já aprendeu com os controladores: aqui, dentro de mim, você não mexe. Sou feliz e ponto.
Complexo de Poliana e uma vasta infinidade de remédios para todos os tipos de almas sofridas: ele tem e não economiza. Você é um feliz? Me conte por quê. Basta um motivo, pois os felizes não costumam ser exigentes. Essa característica é dos estressados, dominadores, arrogantes.
Mas, sobre estes, a gente fala em outro artigo… Hoje, SOU feliz!
Texto escrito por Bia Cantanti
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