Primeira impressão: depois que todos a rejeitaram, algo mágico aconteceu...
Todos nós já ouvimos as pessoas dizerem o quanto é importante causar uma boa impressão. Este impacto inicial que causamos sobre os outros determinará a imagem que formarão sobre nós. No entanto, a primeira impressão pode nos levar a mal-entendidos.
Os psicólogos das universidades de Glasgow (Escócia) e Princeton (EUA) têm demonstrado que um simples “Olá” é suficiente para tirarmos conclusões sobre o tipo de personalidade da pessoa que nos fala.
Quantas vezes você já teve uma primeira impressão que não correspondia à realidade? Nunca podemos dar crédito total a uma primeira impressão, porque contamos com poucos elementos para criar uma imagem da pessoa que está diante de nós. Mas, não se esqueça, nós não a conhecemos e podemos nos surpreender.
A primeira impressão e os preconceitos
A primeira impressão é muito importante para formar uma imagem positiva ou negativa de uma pessoa. Sua maneira de andar, falar e gesticular nos dá pistas sobre como pode ser a sua personalidade. Isto nos permite tomar posições diferentes, que podem ser de aceitação, rejeição ou indiferença.
Este pensamento inicial sobre alguém também tem muito a ver com os preconceitos. Eles são os pensamentos que mais nos causam problemas porque tendemos a confirmar a primeira imagem que formamos a respeito da pessoa.
Essa situação geralmente ocorre quando interagimos com alguém que não conhecemos, mas de quem já ouvimos falar. Nesse caso, formamos uma opinião baseados em opiniões alheias. É muito importante não se deixar influenciar pelas outras pessoas e tentar ter uma opinião própria.
De acordo com Alexander Todorov levamos 40 milissegundos para formar uma opinião sobre alguém desconhecido.
Como podemos observar, o grande problema da primeira impressão e dos preconceitos é o julgamento rápido que fazemos sobre alguém que não conhecemos. Se este é o problema, por que não resolvê-lo? Por que não temos mais paciência antes de considerar um indivíduo de forma errada? Porque estamos condicionados a agir dessa forma.
A nossa primeira impressão está intimamente ligada aos nossos preconceitos, seja porque já ouvimos falar sobre a pessoa ou porque os preconceitos em nossas mentes nos cegam nesse primeiro momento. Alguns exemplos disso podem ser “todas as loiras são burras” ou “todo homem com gestos afeminados é homossexual”.
A rapidez com a qual formamos uma primeira impressão e obtemos muitas informações sobre o outro é menor do que o tempo que demora um suspiro. E se nos déssemos um pouco mais de tempo para formar uma opinião? A paciência é uma virtude.
O erro da primeira impressão
Parece que ninguém consegue se livrar da primeira impressão que os outros têm a nosso respeito. Este mecanismo, que se inicia automaticamente, é responsável por muitos erros de julgamento que cometemos.
É possível que, se ainda não aprendemos a não sermos tão rápidos em nosso julgamento, isso tenha ocorrido porque nunca passamos por uma situação muito injusta por causa de uma primeira impressão. Por isso, lhe oferecemos a possibilidade de ver um vídeo que mostra claramente o grande erro que cometemos quando julgamos alguém apressadamente.
No vídeo podemos ver Corinne Sutter, uma artista que se apresentou em um show de talentos. Podemos ver que ela está pintando em uma tela, enquanto os jurados observam demonstrando contrariedade. Aparentemente o que ela está fazendo não agrada aos jurados, que um a um vão acendendo o botão vermelho para que ela pare com a sua exibição.
É verdade que o desenho é estranho à primeira vista, mas se você for paciente ficará curioso para saber como ela terminará o seu trabalho. Os jurados não lhe deram esse tempo, não esperaram … Mas eles não sabiam que Corinne iria deixá-los sem palavras.
A primeira impressão é gravada a fogo na nossa mente
Este vídeo é um reflexo claro de como uma primeira impressão nem sempre é correta e de como a verdadeira realidade pode lhe dar uma bofetada. O público levantou-se elogiando o trabalho de Corinne, mas não sabemos se as suas lágrimas eram de complacência ou impotência.
Alguma vez você já foi vítima de uma primeira impressão errada? Quantas vezes já julgou alguém e depois percebeu que estava errado? Espere que os outros demonstrem quem realmente são, não se apresse em formar uma imagem equivocada da sua personalidade.