Como superar as resistências que não nos deixam avançar?

Como superar as resistências que não nos deixam avançar?
Gema Sánchez Cuevas

Revisado e aprovado por a psicóloga Gema Sánchez Cuevas.

Última atualização: 29 dezembro, 2022

Uma resistência é um tipo de barreira ou obstáculo consciente ou inconsciente que nos impede de avançar. Essas resistências abrangem desde crenças até emoções e sentimentos. Muitas pessoas têm resistência à mudança devido ao medo, à ansiedade ou à dor que essa mudança pode causar.

Quais são os fatores que nos provocam resistências?

Medo do desconhecido

Sair de nossa zona de conforto nos provoca medo, e pode até chegar a causar terror e pânico.

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Falta de informação

Quando não sabemos o que nos vamos encontrar surge um dos grandes temores do ser humano: a incerteza.

Quando temos incerteza nos sentimos inseguros, temos que ir quase às cegas. Mas temos que fazê-lo, temos que vencer essa incerteza que vai aparecer.

Medo do fracasso

Outro dos grandes medos que temos, e se tudo der errado? E se eu fracassar? E a dor que o fracasso vai me causar? E o que dirão outros se der tudo errado? É um dos medos mais paralisantes que existem. Mas é um medo que está só na nossa mente.

Medo de decepcionar os outros

Todas as pessoas que têm uma grande tendência a tentar agradar os outros têm um grande medo de decepcionar. De que deixem de gostar de nós se fizermos algo errado, de que nos rejeitem se dissermos o que pensamos ou formos nós mesmos. É um medo do qual devemos ser conscientes para que possamos superá-lo.

Medo do que vão dizer

Em nossa cultura o que vão dizer é algo muito decisivo. Costumam nos apontar o dedo e acusar se fizermos algo diferente dos demais. Mas ao mesmo tempo é uma sociedade hipócrita que nos estimula a sermos diferentes e a dizer o que pensamos. Esta contradição nos provoca confusão, medo e incerteza.

Medo de ser incapaz de aprender ou fazer

Este medo se excede com pensamentos negativos que nós mesmos nos impomos como “porque não sou capaz”, “porque sou tola”, “porque nunca me dei bem”…

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Preguiça

O ser humano excede a lei do mínimo esforço, portanto, tudo o que gera esforço já nos esgota. Para não mudar, deixamos as coisas como estão, porque mudar requer um esforço e só de pensar isso já nos cansa. Além disso, para que mudar se não está tão mal…

Esta frase nos remete à zona de conforto. Para que vamos sair da nossa “zona de conforto” se estivermos cômodos. Embora a mudança seja positiva e melhore nossa vida, não queremos nos arriscar.

Está claro que o medo é o principal fator que ativa nossas resistências e que muitas delas são barreiras mentais que nós mesmos nos impomos. Também o desconhecimento e a “preguiça”, em alguns casos, ajudam a fazer com que não demos o passo rumo à mudança.

Resistências estruturais

São aquelas que se referem às mudanças que vêm de fora, às mudanças do entorno. Por exemplo, a mudança de uma disciplina ou de uma carreira universitária, mudança de relacionamento, um novo lar, etc.

Essas resistências nos causam medos, insegurança, fracassos, sentimentos negativos aos quais nos vemos obrigados pela sociedade.

Resistências pessoais

As resistências pessoais fazem referência aos três pilares da mudança: querer, poder e saber.

Podemos dizer  “não” à mudança, temos este direito. Mas temos que ser conscientes disso e fazer com que esta seja uma decisão nossa.

O que não podemos fazer é querer alguma coisa, poder alcancá-la, saber o que acontecerá e dizer a nós mesmos que é impossível. Aí há um obstáculo e temos que combatê-lo.

Nós, seres humanos, costumamos impor barreiras mentais que nos impedem de conseguir aquilo que desejamos e que nós sabemos que nos fará felizes. Essas barreiras têm fácil solução.

Além de colocar toda nossa força de vontade para conseguir superar isso, devemos ter em conta os seguintes passos:

  • Devemos definir o objetivo e o resultado que esperamos.
  • Enunciaremos todas as possíveis escolhas para ficar só com uma.
  • Desenvolveremos uma lista de coisas que devemos fazer.
  • Estabeleceremos os passos que vamos dar.
  • Definiremos como avaliar os avanços.
  • Perseverar, um aspecto muito importante. Se quisermos alguma coisa, não nos deixemos vencer tão facilmente.
  • Adiantar-nos ao que possa acontecer. Devemos estabelecer o que fazer se algo der errado.

E agora… Você já está preparado para a mudança?


Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.