Três dicas para superar as dores do amor

Três dicas para superar as dores do amor

Última atualização: 07 dezembro, 2016

As dores do amor são caracterizadas por uma tristeza profunda e uma grande desesperança, que se origina na impossibilidade de viver uma relação amorosa plenamente com o ser amado. Pode ser que essa pessoa nunca tenha te amado, ou tenha, mas seu sentimento já acabou. Você então fica numa situação na qual não consegue renunciar, nem alcançar o que deseja.

Como quase tudo na vida, as dores do amor também envolvem um processo de reflexão, interiorização e crescimento. Por isso, afirma o neurologista Leonardo Palácios: “É um sentimento, geralmente, de tristeza; e tem três fases: a negação, a culpa e a aceitação”.

A negação, no conceito desse especialista, é caracterizada pela tentativa de recuperar aquilo que foi perdido ou parte da perda. A culpa, por sua vez, é caracterizada pela busca  de qualquer responsabilidade pelo que aconteceu e, por fim, a aceitação significa o consentimento, a aprovação e o entendimento do término da relação.

No entanto, é evidente que nem sempre essas três fases são experimentadas ou superadas com sucesso. Isso acaba obstruindo e impedindo o desenvolvimento normal de uma pessoa em sua vida social e afetiva. Para evitar isso, vamos lhe dar três dicas que irão ajudá-lo a encontrar o caminho para superar essas dores do amor.

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Entender que os amores têm um começo e um fim

Talvez o mais desconcertante do amor é que, como tantos outros acontecimentos da própria vida, ele tem um começo e um fim. Mesmo os maiores e mais completos amores do mundo têm que terminar, nem que seja com a morte. Aí é chegado ao final da história, e isso provoca uma dor enorme.

No geral, não é necessário que chegue a morte para entender que, ainda mais hoje em dia, os amores são efêmeros e passageiros. Talvez isso encontre sua razão de ser no dinamismo e na personalidade das gerações contemporâneas: tudo é rápido, tudo passa, nada dura… O problema é que às vezes uma história que, aparentemente, nasce para terminar logo, acaba ficando presa no coração.

Não importa quais sejam as expectativas: os amores são sempre um território incerto. E, por uma razão ou outra, é certo que quando há amor também há dor, porque mais cedo ou mais tarde, pela circunstância “A” ou “B”, ele sempre termina.

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Um prego não tira outro prego

Esse “desejo” de estar com alguém, talvez sem saber muito bem o porquê, faz com que, em alguns casos, mudemos de parceiro como quem muda de roupa. E quando uma pessoa não vive devidamente o luto de um término afetivo anterior, em vez de resolver um problema, irá adicionar outro à sua vida.

Porque “um prego não tira outro prego”, como é dito popularmente. Em vez disso, o que você vai acabar fazendo é afundá-lo mais e mais e, assim, tornar maior a ferida. O problema é que podemos entrar numa cadeia de novos amores e novos términos, que em último caso apenas deixam um profundo sentimento de vazio, quando não de depressão ou ansiedade.

Refazer a vida afetiva é absolutamente positivo, mas para voltar a amar de uma forma saudável você deve aprender com experiências passadas. Sem isso, fica claro o que vai acontecer… Como dizem: “Quem não conhece a história, está condenado a repeti-la”.

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Um grande amor não é esquecido da noite para o dia 

As dores do amor são uma experiência difícil, mas é importante viver esse estado ou, pelo menos, experimentá-lo em diferentes ocasiões. Isso nos permite crescer e amadurecer. Além disso, não se deve esquecer que o verdadeiro aprendizado, em vários casos, não está nos livros (que são certamente de grande ajuda), mas sim nas experiências de vida. Vale dizer: bem vividas.

Não podemos esquecer que a dor é um sentimento que todos tentamos evitar. Não estou dizendo para você tratar o sofrimento com carinho, longe disso, mas sim que esteja ciente de que, às vezes, a dor funciona como uma espécie de “pedagogia” da vida. Algo implícito na sabedoria do universo. Uma oportunidade de nos conhecermos melhor e lembrarmos que na privação de algo que amamos há também muitas lições valiosas.

Por isso você tem que dar tempo ao tempo. Um edifício não é construído de um dia para o outro, e os grandes amores, ou grandes esquecimentos, também não. As experiências de amor são intensas e complexas, por isso é necessário digeri-las e controlar a ansiedade pelo mal-estar originado por uma perda para conseguir encontrar os ensinamentos dessa situação.

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Não existe uma receita mágica para curar as dores do amor, mas pense que se você está passando por essa transição difícil, é melhor colocar esforço para ser tolerante. Consigo mesmo, com a pessoa amada que já não está, e com as dinâmicas profundas da vida, que têm seu próprio tempo e as suas próprias surpresas no fim do caminho.

 


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