Lembre-se sempre: tudo passa, tudo vem e tudo muda
Não importa por quanta dor tiver passado, sempre deve lembrar-se de que cada coisa chega a nós a seu tempo e seu ritmo, e que no fim tudo passa, tudo vem e tudo muda.
Para que isso aconteça falta a nós paciência, tempo e reflexão. Ainda que não sejam coisas fáceis de conseguir, tampouco são impossíveis. Então chegará o dia em que tudo o que passou será apenas um apanhado de lembranças que levaram a muito aprendizado.
Absolutamente tudo que nos ocorre tem um começo e um fim. Ainda que aconteça algo negativo, não se desespere, mesmo que sua vida esteja conturbada. E se está em uma etapa reconfortante, lembre-se de que deve aproveitá-la ao máximo, e manter as boas recordações.
Com paciência tudo se alcança
Não falta nada a quem tem paciência. Entre outras motivos, isso ocorre porque a meta dos pacientes é avançar e aproveitar todo o possível dos acontecimentos, para devorar experiências, assumir mudanças e não deixar que o presente escape.
Sempre há algo que permanece
É certo que ainda que tudo passe, sempre haverá algo que permanecerá sobre aquilo que passou. Quase sempre o aprendizado das circunstâncias pelas quais passamos impregna parte do que podemos chamar de nossa essência.
Quando nossas preocupações são excessivas e a tensão se torna quase insuportável, devemos repetir que tudo passa e tudo muda. Como podemos nos tranquilizar?
- Diante de acontecimentos ou épocas angustiantes, devemos nos dar conta dos estímulos internos e eventos externos que nos geram ansiedade ou angústia. Podemos conseguir isso tentando provocar uma preocupação e analisando como nos comportamos diante dela.
- O ideal é conhecermos estratégias relacionadas à respiração ou outro tipo de atividade que nos ajude a nos concentrarmos no aqui e no agora (por exemplo, pintar livros de colorir anti estresse).
- Dessa maneira diminuiremos as expectativas e previsões negativas, focando a atenção no momento presente. Não podemos nos deixar levar por expectativas, que podem ser erradas, de eventos futuros.
Que tipo de problema é possível que tenhamos que enfrentar?
Não há uma solução mágica para cada problema, mas podemos sempre ter estratégias que nos ajudem a resolver nossas preocupações da melhor maneira possível. Vamos em primeiro lugar pensar em que tipo de preocupações podemos ter:
- Preocupações sobre conflitos com outras pessoas ou sobre manutenções e reparos que nossa casa precisa. Esses tipos de problemas são muito imediatos e podemos, então, por em prática estratégias de solução de problemas. Resumidamente:
- Temos que prestar atenção no problema assumindo que os problemas são parte da vida e que é importante nos sentirmos capazes de enfrentá-los, assim como procurarmos não responder de maneira impulsiva.
- É importante especificar o que influencia o problema e que soluções nos ocorrem para enfrentá-lo, sejam ou não absurda. Podemos contemplar o problema em primeira instância. A quantidade de ideias gera qualidade.
- Devemos tomar decisões em relação às alternativas de solução que nos ocorreram, medindo prós e contras tanto a nível emocional, como a nível de gasto de tempo e esforço.
- Uma vez que tenhamos tomado a decisão mais sensata, devemos colocá-la em prática. Se não encontramos ainda uma boa solução, repetimos o processo.
- Outro tipo de problema ou preocupação sobre questões imediatas não são modificáveis, como, por exemplo, a doença de um ente querido ou o estado em que se encontra o mundo. Nesse ponto temos que ter estratégias de autocontrole e de reavaliação positiva, por exemplo.
- Preocupações irracionais como com o fim do mundo ou com o fato de que podemos ficar seriamente doentes de repente não se baseiam numa realidade muito provável. Por isso é preciso cultivar a capacidade de racionalizar, com argumentos coerentes, desmontando assim os pensamentos que são nem um pouco prováveis.