Tudo tem que ser tentado novamente, e o amor não é exceção
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Lendo um breve e palpitante artigo de Leila Guerriero no jornal, me encontrei com o núcleo principal dessa reflexão: o amor termina, e quando o faz, rasga aquele que ainda sente. Porém, com o tempo, nos vemos obrigados a cicatrizar e voltar a tentar.
Assimilamos a dor dos golpes emocionais com as quedas porque nos derrubam, nos causam feridas, nos desorientam, e acreditamos perder as forças que temos. Por isso, qualquer fracasso, equívoco ou contratempo nos dá tanto medo: de repente, entendemos que muitos vazios são abertos no corpo e ninguém mais do que nós mesmos poderá preenchê-los de novo.