Victor Küppers e o 'efeito lâmpada': a importância da atitude

Victor Küppers e o 'efeito lâmpada': a importância da atitude
Gema Sánchez Cuevas

Revisado e aprovado por a psicóloga Gema Sánchez Cuevas.

Última atualização: 22 dezembro, 2022

Muitas pessoas se concentram em adquirir conhecimentos e em desenvolver habilidades para aumentar seu valor como pessoas. Mas para as pessoas, não somos um conjunto de conhecimentos e habilidades. Nosso valor não é determinado por um cargo ou um currículo. Nosso valor para os outros é, na verdade, determinado pelo que eles veem em nós, o que emitimos, as sensações que transmitimos. É a nossa atitude que faz a diferença. É o que Victor Küppers chama de “efeito lâmpada”.

Com a metáfora do “efeito lâmpada”, Victor Küppers elabora sua hipótese sobre qual é a chave do sucesso e por que projetamos uma imagem e não outra. Assim, Küppers defende o poder da psicologia positiva para introduzir mudanças em nossas vidas.

O “efeito lâmpada”

Victor Küppers explica que as pessoas são como lâmpadas, porque todos transmitimos sensações e captamos as sensações transmitidas pelas demais pessoas. No entanto, embora todos nós transmitamos, nem todos transmitimos a mesma coisa.

Da mesma forma que nem todas as lâmpadas brilham com a mesma intensidade nem com o mesmo tipo de luz, nem todas as pessoas transmitem o mesmo tipo de sensações. Assim, enquanto algumas projetam um feixe poderoso, outras não chegam a iluminar com intensidade suficiente ou estão queimadas.

O "Efeito lâmpada"

Onde estaria a diferença no valor que projetamos para os outros? A diferença está na atitude. A fórmula do Küppers para demonstrar isso é bem simples “V = (C + H) x A”, onde “V” é o valor, “C” os conhecimentos, “H” as habilidades e “A” a atitude.

A importância da atitude

Victor Küppers não despreza a contribuição dos conhecimentos e das habilidades para o valor das pessoas. Para ele, esses fatores se somam. Mas a chave para que conhecimento e habilidades sejam refletidas no valor projetado é a ação multiplicadora da atitude.

A diferença entre o grande e o medíocre está na atitude, diz Victor Küppers. Nós não somos grandes por nossos estudos, nossas habilidades ou nossas conquistas profissionais. O que nos faz grandes é o nosso jeito de ser. Isso é o que conta. O que faz a diferença.

Mas, o que acontece quando a vida fica complicada? O que acontece quando se distorcem os planos, quando as coisas não saem como esperávamos? Como enfrentar as mudanças inesperadas que derrubam tudo? Quando as coisas dão errado, temos duas opções: renunciar ou lutar.

“Não é o que te acontece, é o que você faz com o que te acontece.”
-Aldous Huxley-

Reaja: você tem a opção de viver com entusiasmo, apesar de tudo

Quando as coisas dão errado, muitos se apegam ao desânimo, à resignação e à apatia. Perdem a esperança, a alegria e o entusiasmo. Renunciam. Mas há outra opção. A psicologia positiva oferece uma saída à medida que estuda o que podemos fazer para elevar nosso ânimo quando temos um desapontamento após o outro.

O normal é viver com esperança e alegria. A ausência desses dois ingredientes é a primeira razão que deveria nos fazer reagir. E se o normal é viver feliz, é porque merecemos ser felizes. A boa notícia é que a atitude pode ser trabalhada, pois não depende de outra pessoa. É por isso que podemos mudar esta situação. Somos responsáveis ​​por nossa própria atitude. Na verdade, é uma das poucas coisas que realmente só depende de nós.

“Não há nada como estar feliz pela vida, manter o ânimo em momentos ruins.”
-Victor Küppers-

Silhueta feminina

Quando o importante é o mais importante

Todo mundo tem o direito de viver seus próprios dramas, mas uma coisa é viver um drama e outra bem diferente é ter problemas. Nesse sentido, Victor Küppers diferencia entre dramas e circunstâncias a resolver.

A abordagem de Küppers é clara: há poucas perdas que realmente podem justificar a perda da nossa felicidade. Nesse ponto, ele enfatiza a importância de sermos gratos. O momento em que a inércia do negativo ganha poder é quando mais precisamos desse exercício de reflexão, para que nosso campo visual não fique reduzido ao que não saiu como esperávamos, como queríamos.

“O mais importante na vida é que o mais importante seja o mais importante.”
-Stephen Covey-


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