5 comportamentos que revelam falta de inteligência emocional

5 comportamentos que revelam falta de inteligência emocional

Última atualização: 07 maio, 2017

A inteligência emocional é uma competência cada vez mais valorizada. Pouco a pouco foi sendo comprovado que é determinante para ter uma boa existência. Aqueles que a desenvolvem são mais bem-sucedidos em todos os campos das suas vidas, e além disso, são mais felizes.

Por outro lado, a falta de inteligência emocional traz consigo diversas complicações. Não importa se você é capaz de decifrar um grande enigma de física, se no fim das contas você se sente frustrado. Que diferença faz se você consegue ganhar muito dinheiro, mas no fim das contas está amarrado à angustia ou à tristeza.

“A inteligência emocional representa 80% do sucesso na vida”.
-Daniel Goleman-

Ser inteligente emocionalmente não significa se transformar no mais simpático ou no mais popular. Esta competência tem a ver na verdade com o autocontrole e a autoconfiança. Estas são atitudes que são cultivadas internamente, mas que se refletem no comportamento exterior e trazem consigo ações mais assertivas.

Contudo, alguns traços da falta de inteligência emocional são bastante frequentes. Você se depara com eles no seu dia a dia, e são próprios tanto de pessoas aparentemente bem-sucedidas, quanto daqueles que nem tanto. A seguir falamos de cinco desses traços comuns que denotam a falta de inteligência emocional.

Sinais de falta de inteligência emocional

1. Estressar-se quando alguém não entende o que você está explicando

Há quem fique muito nervoso se alguém não entende imediatamente o que estão lhe dizendo. O pior é que acabam culpando-o por isso. Surgem frases como “Será que isso é tão difícil de entender?” ou “Qualquer um entende isso”. Desta forma, passa-se de uma situação tensa a uma agressão.

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Este traço revela que a pessoa é muito rígida, e provavelmente egocêntrica. São eles que não conseguem entender que existem diferentes formas de processar e assimilar a informação. Também não consideram a possibilidade de que o seu jeito de explicar seja o que está falhando. Acabam ferindo em uma situação que poderia se resolver perfeitamente bem com alguns poucos minutos de paciência.

2. Zombar dos outros achando que precisam suportar isso

Existe uma grande diferença entre rir com as pessoas e rir das pessoas. Quem já desenvolveu a sua inteligência emocional conhece essa diferença. Mas não só isso, também conseguem pressentir quando uma piada causa desconforto.

Se não se aplicar a inteligência emocional, aqui também muitos acabam culpando os outros. Se não suportam a gozação, é porque são “amargurados” ou hipersensíveis. Não passa pela sua cabeça que talvez suas piadas na verdade não sejam tão engraçadas. Ou que ofendem. Ou que simplesmente os outros são diferentes e não têm por que celebrar todas as suas piadas.

3. Negar-se a considerar opiniões diferentes

Ao longo do nosso desenvolvimento todas as pessoas se adequam ao que chamamos de um “sistema de crenças”. São ideias que provêm tanto da educação quanto das experiências e da própria personalidade. Criamos um conceito da realidade que serve como marco de referência.

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Contudo, em alguns casos, este sistema de crenças também pode se transformar em uma couraça. Nessas circunstâncias, a visão de mundo não é fruto de uma elaboração pessoal, mas sim de neuroses não resolvidas. Por isso, qualquer opinião contrária é vista como uma ameaça, antes de refletir se é válida ou não.

4. Culpar os outros por causa das dificuldades

Existem dificuldades que são estritamente individuais, mas outras que são compartilhadas pelo casal, a equipe ou a família. Às vezes, nesses coletivos, existem pessoas que, quando alguma coisa não dá certo, colocam a responsabilidade sobre os outros.

Trata-se de um resquício de insegurança infantil. O implicado primeiro pensa que um erro é algo terrível. E segundo, que o objetivo é determinar quem é o culpado, e não o que está falhando. Se houver um maior desenvolvimento emocional, o erro é visto como uma coisa normal que, bem compreendido, pode ser o melhor estímulo para o crescimento. E em vez de procurar os culpados, procuram as causas e as soluções.

5. Queixar-se do seu próprio trabalho

A maioria de nós passa boa parte de nossas vidas no trabalho. É uma realidade que não podemos ignorar. Embora não seja o único aspecto da nossa existência, é um dos que mais tempo e esforço nos demanda, e não é bom encará-lo apenas como um fardo.

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Qualquer trabalho, por mais humilde ou difícil que seja, traz algum ganho a quem o faz. Quando a conclusão é que se trata de um trabalho detestável, que não suportamos, não existe razão para continuar ali. Cada um precisa se comprometer com o objetivo de procurar e encontrar um trabalho que lhe permita evoluir de alguma forma.

A inteligência emocional é uma coisa que pode ser desenvolvida. Para alguns é mais difícil do que para outros. Mas o fato é que todos os seres humanos têm o direito e o dever de procurar viver melhor. Por isso, vale a pena nos esforçarmos para aumentar a taxa de inteligência que colocamos em todas as nossas ações.


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