7 exercícios mentais de Bruce Lee para o dia a dia
Os exercícios mentais de Bruce Lee eram práticas cotidianas que ele realizava para manter em dia sua enorme capacidade como filósofo e como professor de artes marciais. Embora tenha ficado conhecido principalmente como ator de filmes de ação, Lee foi muito mais do que isso. Era, na verdade, um mestre na arte de viver.
Bruce Lee é considerado o primeiro grande expoente das artes marciais no Ocidente. Antes dele, pouco se sabia neste hemisfério sobre as práticas milenares de combate que envolvem mais a mente do que o corpo. Foi Bruce quem as tornou populares e despertou fascínio por elas ao redor do mundo.
“Se você quiser aprender a nadar, pule dentro da água. Na terra seca, nenhum estado mental irá ajudá-lo”.
-Bruce Lee-
Os exercícios mentais de Bruce Lee eram rotinas que lhe permitiam fortalecer o corpo, o espírito e o estilo de vida de acordo com a sua arte. Ele costumava levar consigo um caderninho onde anotava seus pensamentos e os dados dos quais tinha que se lembrar. Foi essa caderneta de notas que nos permitiu conhecer os exercícios mentais de Bruce Lee. São os seguintes.
Exercícios mentais de Bruce Lee
1. A força de vontade
O mais importante dos exercícios mentais de Bruce Lee era o que ele fazia diariamente para fortalecer a sua força de vontade. Ele a chamava de “a corte suprema de todos os departamentos da mente”, ou seja, a força que determina todo o resto.
Para trabalhar a sua força de vontade, ele definia um objetivo diário de ação. Embora não dê muitos detalhes a respeito, trata-se da origem e cumprimento de um propósito que não era tão agradável para ele.
2. A emoção
Bruce Lee conhecia o poderoso efeito das emoções sobre o comportamento. Sabia que as emoções positivas fortalecem o espírito, enquanto as negativas o enfraquecem. Por isso, um dos exercícios mentais que realizava estava direcionado a transformar o que sentia.
Seu objetivo era diluir as emoções negativas ou transformá-las em alguma coisa que contribuísse positivamente para o seu desenvolvimento. Por sua vez, cultivava cada vez mais profundamente as emoções positivas, já que nelas habita a força pessoal.
3. A razão
Os exercícios mentais de Bruce Lee sobre a razão estavam direcionados a transformá-la no guia fundamental da sua vida. Isto é, fazer do pensamento e do raciocínio um filtro, uma base sobre a qual edificar as ações.
Bruce Lee dizia “vou depositar todos os meus desejos, meus objetivos e propósitos sob as faculdades da razão”. Com isso, declarava que esta é uma função superior, que orienta e dá um norte para o qual seguir.
4. A imaginação
A imaginação é a faculdade que nos permite projetar cenários mentais. Às vezes é desperdiçada e usada apenas para alimentar temores ou sonhar ambições. Neste caso, torna-se pouco útil.
Para Bruce Lee, a imaginação é o nutriente básico dos planos de ação. A razão outorga um propósito, ou um objetivo para o qual nos dirigimos. A imaginação faz com que vejamos os diversos caminhos e meios que podem nos conduzir a alcançar nossas metas.
5. A memória
O fundamental nos exercícios mentais de Bruce Lee é concentrar a força de vontade, as emoções, a razão, a imaginação e todos os recursos pessoais para a conquista de um objetivo previamente definido.
A memória opera dentro desse esquema como um complemento que permite trazer à mente os objetivos pelos quais lutamos, além dos caminhos que levam a eles e as emoções e pensamentos que os acompanham.
6. O inconsciente
Para Bruce Lee, existe um objetivo maior na vida, um propósito principal que precisa se transformar no eixo de todos os objetivos menores. Tal propósito central nasce do mais profundo de nós mesmos: o inconsciente.
Por isso, um dos exercícios mentais de Bruce Lee foi navegar nesse inconsciente para revelar a imagem intuitiva que carrega o propósito principal. Trazer essa imagem à mente todos os dias é fundamental para concentrar todos os nossos recursos pessoais.
7. A consciência
Para Bruce Lee, a consciência tinha a ver principalmente com a ética da ação. Nas suas notas é possível ler que um dos seus desejos é “combinar a justiça com a piedade nos meus julgamentos”. Isso permitiria discernir o que é certo do que é errado.
Ele também aponta que um de seus propósitos é se agarrar severamente às regras da consciência. Uma vez que elucidou o que é bom e o que não é, promete a si mesmo se apegar a esse veredito sem se importar com as consequências.
Os exercícios mentais de Bruce Lee são uma espécie de orientação ou parâmetros sobre os quais é preciso trabalhar diariamente. Há muita verdade nisso tudo, pois foram fruto de um dos personagens mais excepcionais do mundo das artes marciais.
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Fajardo, T. G. (2009). Los principios filosóficos de Bruce Lee, aplicados a la pedagogía. Ars Brevis, (15), 81-91.