Adoro momentos sozinha em que posso pensar em tudo e em nada
Ao longo do dia sempre precisamos de um momento sozinhos para nos reecontrarmos com nós mesmos. O olhar fica perdido no horizonte pela janela e então o cérebro pode desconectar-se do estresse, das demandas externas e permitir-se pensar em tudo e em nada ao mesmo tempo. Poucas coisas chegam a ser tão prazerosas.
Frederick Law Olmsted foi um dos arquitetos paisagistas mais famosos da história. Entre seus parques urbanos mais conhecidos está, por exemplo, o Central Park de Nova York. Olmsted sempre defendeu a necessidade das pessoas terem contato diário com espaços verdes, lugares em que podemos nos desconectar da civilização e aproveitar um momento sozinhos, voltando de novo para nossas essências mais puras.
A necessidade de termos esses instantes de conexão com nós mesmos traz, sem dúvida, muitos benefícios para nossa saúde mental. O contato com a natureza, ou com uma simples janela aberta que nos permita levar o olhar mais além da linha do cotidiano, se converte em um estímulo muito benéfico para nosso cérebro e em uma ilha de paz para nossas emoções. Vale a pena colocar este costume em prática.
Quando nos esgotamos emocionalmente e mentalmente
A necessidade de buscar instantes sozinhos a cada dia
Valeria a pena que ao menos uma hora durante o dia voltássemos a esses momentos de nossas infâncias em que buscávamos um lugar secreto para nos isolarmos do mundo, e para que assim fosse possível sonhar, nos deixar levar por tudo e por nada ao mesmo tempo, criando um sentimento de liberdade que só conhecíamos naquela época.
Quando estou sozinha e em silêncio, tudo é calma e harmonia. Só então recupero todas as forças para seguir em cada uma de minhas batalhas.
Como conseguir uma conexão adequada com nós mesmos
Em primeiro lugar temos que ter claro que para encontrar esse equilíbrio interior que nos permita deixar de lado o estresse e as pressões do entorno não basta nos trancarmos em um quarto ou irmos ao parque. Cada um de nós deve encontrar seu próprio palácio mental, ou seja, esse lugar ou estado pessoal com o qual se sente só e livre.
- Sair para correr ou para caminhar é algo tão terapêutico quanto libertador. Descarregamos as tensões e então encontramos uma calma mental tão maravilhosa e prazerosa. Estamos a sós com nossos pensamentos enquanto o corpo se sente vivo e forte.
- Estar sozinha não é fugir do mundo, é se reencontrar com ele. É muito possível que as pessoas mais próximas não entendam porque você quer estar sozinha em algum momento de cada dia. Você não precisa, porém, ficar dando explicações, simplesmente porque as necessidades vitais não se justificam, apenas se realizam e devem ser aproveitadas.
- Fique em um refúgio onde não caibam medos. Durante esse tempo sozinha, vamos delimitar uma linha imaginária pela qual não podem passar ansiedades, medos ou inseguranças. Tudo deve ser calmaria… e para isso seu olhar nunca deve se rebaixar, busque o horizonte, permita que seu olhar paire com sossego no entardecer e se envolva em cores serenas.