Conselhos para aumentar a força de vontade
Todos nós definimos alguns propósitos durante o ano, especialmente em janeiro. Começamos muito animados, mas algum tempo depois, em muitos casos, eles são abandonados. Para evitar que isso aconteça, coloque em prática estas dicas para aumentar a força de vontade.
A motivação, com o passar dos dias, se perde, pois chegam as obrigações, a fadiga, a emoção da novidade acaba… É quando começa a fase do abandono. Para evitar isso, temos que usar nossa força de vontade, mas sabemos exatamente o que é a vontade? Vamos defini-la para depois falar sobre como trabalhar com ela.
O que é força de vontade?
Trata-se da capacidade ou habilidade que uma pessoa tem para a busca de um objetivo específico, superando dificuldades, distrações e obstáculos. Naturalmente, não só se reflete na realização da conquista, mas também no esforço quando a corrente não nos empurra nessa direção. Ou seja, não desistir, não nos dar por vencidos, nem ceder aos desejos, apesar dos resultados não serem imediatos.
Dois dos exemplos mais típicos são parar de fumar e fazer exercícios. A princípio, a motivação é grande, mas, então, nossa mente vai nos colocando obstáculos e criando desculpas para abandonar, e como é algo difícil, precisamos superar esses obstáculos com base na melhoria da força de vontade.
Dicas eficazes para aumentar a força de vontade
“Às vezes você não percebe suas próprias forças até enfrentar sua maior fraqueza”.
-Susan Gale-
Para aumentar a força de vontade é necessário estar ciente de que esta é uma habilidade psicológica que deve ser trabalhada, uma vez que é adquirida e fortalecida ao longo da vida; portanto, o uso dessas chaves será de grande ajuda.
Definir metas claras e realistas
Muitas vezes estabelecemos metas que são impossíveis de cumprir, falácias que em nossa mente representam sucesso, mas que não correspondem às margens concedidas pela realidade ou o que podemos alcançar nos momentos que marcamos. Um exemplo muito comum é querer perder muito peso com muita rapidez, obtendo em um mês os resultados que deveriam vir em um ano.
Isso, à primeira vista, pode parecer excitante, mas quando a realidade se ajusta, veremos que temos que considerar a nossa constituição, idade, etc., e que há certas realizações que não podemos acelerar, por maior que seja o nosso desejo. É assim que surgem a frustração, a culpa, o desespero e, é claro, a consequência é jogar a toalha.
Por esta razão é tão importante ter objetivos bem definidos e estruturados. Por exemplo, coloque-se nas mãos de um profissional que monte a dieta mais adequada ao que você deseja alcançar. Não só porque ele estudou e trabalhou nisso, mas porque podemos usar sua experiência para conseguir o que queremos, além de ter uma opinião forte que nos diz até que ponto pretendemos que seja bom para nós.
Dividir as tarefas em pequenas subtarefas
Se, por exemplo, você começar a estudar um longo tempo sobre um assunto e pensar em tudo que precisa ser assimilado, a sobrecarga provavelmente aparecerá. No entanto, se você dividir por assuntos ou temas, e também dividi-los em seções semanais, e transformá-los em pontos diários para estudar, o que era uma grande altura se transforma em pequenas rampas que você pode saltar sem dificuldade, certo?
Daí a importância de dividir as grandes tarefas que nos impusemos em pequenas subtarefas, de modo que seja mais fácil e mais acessível executá-las.
Planejar as subtarefas usando um calendário
Não vale a pena o clássico “amanhã eu começo”, porque é assim que as semanas e os meses passam e então surgem o estresse e a culpa por ter procrastinado. Você definiu os objetivos, o tempo que eles levarão e as subtarefas, então comece a trabalhar!
Faça um calendário e cronograma com a distribuição diária de subtarefas, defina horários que podem ser satisfeitos sem problemas, nem muito curtos nem muito longos e em momentos do dia em que você não tenha obrigações, de modo que o nível de estresse não suba.
Conforme você avançar, verá como sua maneira de proceder será reforçada. Verá os resultados, apreciará suas consequências. Assim, quando o hábito estiver bem estabelecido, o volume de vontade que você terá que usar será reduzido. O que costumava custar, agora é simplesmente automático.
Limite a quantidade de objetivos
Não é aconselhável preencher nossa agenda com objetivos que exijam muita vontade. Racione sua vontade, assim como você planeja o tempo. Ambos são recursos limitados, embora em algumas ocasiões possa parecer diferente.
Por fim, indique uma ideia. Reduzir o nível de vontade que usamos para sustentar nosso dia a dia é um bom sinal de que nosso planejamento de vida é bom. Isso significa que conseguimos gerar uma corrente e que estamos nos aproveitando dela.