É possível controlar os impulsos? Aprenda como

É possível controlar os impulsos? Aprenda como

Última atualização: 17 abril, 2016

Se você costuma se perguntar os motivos das suas ações e não tem uma explicação lógica para elas, ou se você tende muitas vezes a se arrepender do que faz, talvez devesse aprender a controlar os impulsos que te levam a agir de tal maneira.

As consequências de fazer algo sem pensar podem ser muito graves. Estes passos que você dá sem ver, essas palavras que você diz sem medir o que vai causar no outro… felizmente tudo isso tem uma solução. Como tudo na vida! Propomos que você coloque todo o seu empenho em mudar a sua impulsividade para se relacionar melhor com os outros e estar mais tranquilo consigo mesmo.

Controlar os impulsos vai além de pedir perdão

Certamente você está tão acostumado a dizer “desculpa” que essas palavras já não têm tanto sentido para você. Ou talvez você nem sequer consiga expressar o seu arrependimento depois de ferir os sentimentos de alguém. E muito menos pedir desculpas a si mesmo quando você erra!

manipulação

A impulsividade poder trazer um resultado positivo ou negativo… tudo depende da situação. Por exemplo, se você é tímido e por causa de um ato impensado decide convidar uma garota que você gosta para sair e ela aceita… parabéns! Mas se por causa dos seus impulsos você disser coisas horríveis ao seu namorado ou namorada e isso gerar uma discussão ou um término, isso deixa de ser uma habilidade para se converter em um problema.

Isso não quer dizer que você não pode dizer aos outros o que pensa ou sente, mas muitas vezes as nossas palavras saem mais rápido da boca do que o nosso cérebro demora para processar. É quando podem haver inconvenientes se as coisas não saírem tão bem quanto você queria e suas palavras magoarem quem está à sua frente.

Conselhos para controlar os impulsos

Como primeira medida, você deve determinar se é uma pessoa impulsiva ou talvez um pouco “verborrágica” sem solução (embora haja solução para tudo, como já dissemos anteriormente). Para isso, é preciso que você se observe em diversas situações.

Como você costuma responder a certos estímulos como, por exemplo, um cartaz que diz “compre agora”? Se o seu primeiro pensamento é desembolsar uma boa quantia de dinheiro em um objeto do qual você certamente não precisa, então a impulsividade é mais forte do que você.

Não há dúvidas de que se você esperar alguns minutos, der outra volta na loja e pensar melhor, vai perceber que precisa desse dinheiro para pagar o aluguel ou para comprar um par de sapatos novos para o seu filho.

A voz impulsiva que te faz agir de uma maneira específica pode gritar por você, mas você não deve permitir que ela mude a sua vida, não importa o volume que ela use. Você deve ser quem toma as rédeas sempre que essa vontade de fazer algo sem pensar se apoderar de si.

Uma boa técnica para poder deixar de lado a impulsividade é analisar quais são as consequências das suas ações ou das suas palavras. Que a sua frase de cabeceira seja “preciso pensar melhor”. Dessa forma será mais fácil tomar as decisões certas ou, ao menos, mais pensadas.

Com a cabeça fria, sem pressões e com um estudo minucioso dos prós e os contras de cada decisão, tudo será muito mais simples. É claro que isso é um esforço e leva tempo, mas quando você começar a notar os resultados, vai perceber o quanto o trabalho vale a pena.

Casas no ar representando a ansiedade

A insatisfação nos traz impulsividade

Na sociedade em que vivemos, os estímulos visuais e a publicidade nos fazem pensar que se não temos tal coisa, não somos felizes. Como se um par de sapatos novos ou uma bolsa caríssima fossem a cura para a depressão (mas isso será o tema de outro artigo).

A insatisfação pode trazer impulsividade e, por sua vez, custar caro… Quando você sair para fazer compras (ou melhor, antes de sair de casa), pergunte a si mesmo se você realmente precisa daquelas calças bonitas que viu na vitrine ou se só as deseja ter. Além disso, responda à pergunta: “Do que eu vou precisar abrir mão para comprá-las?”.

Você pode fazer o mesmo quando estiver a ponto de dizer alguma coisa ruim. “A minha necessidade de falar é mais forte do que o que as minhas palavras podem causar?”; “Realmente é bom que o outro escute da minha boca o que eu estou prestes a dizer?”.

É claro que nem sempre devemos nos calar e concordar com tudo, mas talvez se pensarmos melhor nas nossas frases, as repercussões sejam menos drásticas. Em vez de dizer “você fez tudo errado”, opte por dizer “talvez haja coisas nas quais você possa melhorar”. Você vai estar dizendo quase a mesma coisa, mas com outra atitude!


Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.