O melhor jeito de fazer bem seu trabalho é amar o que você faz
Dedicar uma grande parte da vida ao trabalho não é simplesmente uma opção. A maioria das pessoas precisa de um emprego para satisfazer suas necessidades. No entanto, quanto mais formos capazes de ver o trabalho como uma possibilidade de enriquecer, de aprender, de se relacionar, menor será a chance de que, quando fizermos um balanço de nossas vidas, esse tempo laboral seja subtraído do tempo realmente vivido.
Para podermos nos desenvolver de um modo positivo precisamos estar em paz com tudo o que fazemos, amar o trabalho que temos na medida do possível. O modo de cumprir com as expectativas de trabalho é se sentir encaixado e não excluído, trabalhar com garra e paixão, com esforço para evoluir sempre.
Uma dura tarefa que tem espaço para a esperança
Talvez você esteja pensando que é fácil falar, mas que não é tão fácil assim alcançar essa meta no mundo real, especialmente quando as necessidades a serem satisfeitas e as possibilidades de trabalho não são muito abundantes. No entanto, a internet está cheia de histórias de superação verdadeiras e que têm a ver justamente com o que estamos falando.
Sem precisar ir tão longe, você provavelmente conhece alguém em seu meio social que tem um trabalho com condições duras, mas que encontrou nele um ponto de equilíbrio para que não seja uma tortura, criando um espaço para que seja possível colher algo mais que uma recompensa puramente financeira.
É difícil, mas não é impossível. Não se contente com um “não posso” e fique firme no “poderia ser!”: isso lhe dará força e não irá deixá-lo cair para que possa continuar procurando. Enquanto isso, é bom que busque na sua situação atual um ponto de virada.
Um ponto de virada não é mais que um momento, uma hora ou um dia em que conseguimos romper com a inércia. É o instante que traz fim à sensação de que vivemos no automático como robôs, levantando todas as manhãs para repetir o mesmo dia a dia que odiamos. Pare um momento para pensar em por quanto você está vendendo seu tempo, um tempo que é o bem mais precioso que podemos ter.
A chave está na disposição das coisas: os trabalhos de que gostamos menos nos tornam negativos, e a mente é a melhor ferramenta para intervir sobre essa percepção e sobre o juízo de valor associado. Lembre-se nos seus dias mais desanimados deste trocadilho: com uma atitude positiva, podemos tomar uma atitude.
Faça o que fizer, faça com paixão
A razão pela qual essa frase é tão forte é porque por trás dela há uma maneira de ser livre: qualquer emprego que aliene uma pessoa é o mesmo que uma prisão com grades invisíveis. Por outro lado, ter paixão por um emprego supõe metas cumpridas e motivação para aquelas que ainda estão por cumprir.
A fadiga, o cansaço, o estresse e o aborrecimento são fatores que incidem mais em quem quer sair correndo de onde está porque não está feliz. Quem sente prazer, no entanto, não foge, apenas flui. Sofre pressão, mas na realidade gosta disso. Em muitas ocasiões não temos a possibilidade de escolher o emprego que queremos, mas em outros casos nem sequer nos incomodamos em descobrir o que nós queremos.
Há trabalhos nos quais não contamos o tempo gasto
Ninguém gosta de pensar em seu trabalho apenas como um trabalho, e de fato, se somos apaixonados pelo que fazemos, não vemos o trabalho como tal. Para nós ele representará um acúmulo de responsabilidades que nos dão um lugar no mundo, a resposta à incógnita “o que me faz bem?”, o agradecimento a quem nos deu a oportunidade de chegar lá, inclusive a nós mesmos que nos demos a oportunidade pessoalmente.
Encontrar um trabalho de que gostamos não somente nos enriquece, mas também aumenta as possibilidades de que o resultado de nosso empenho seja de maior qualidade. É o que acontece com quem tem entusiasmo, que tem facilidade de contagiar-se com os resultados e ser, assim, o melhor potencializador de nosso valor.
Amar seu trabalho é eliminar as conotações negativas que possam existir e substituí-las por amor: tenho ao meu lado enfermeiras, médicos, psicólogos, advogados, professores e trabalhadores sociais que sorriem quando ajudam os outros. Há cantores, atores e escritores que choram e fazem chorar de emoção. Há pais e mães que encontram sua realização pessoal com o trabalho com a família, em casa ou fora dela, etc. Trata-se de construir seu próprio caminho, unindo o que aparece para nós com as capacidades que temos de contribuir.