Ilusões de ótica: quando o cérebro se engana
As ilusões de ótica sempre nos atraíram. São pequenos desafios para nossos sentidos que nos desconcertam e fascinam. As figuras se movem? São rostos ou objetos? É somente uma figura ou há outras?
O cérebro funciona como um estatístico
O que essas imagens têm que nos desconcertam tanto? Linhas imprecisas, objetos flutuantes, perspectivas diferentes… nossa retina capta todos estes dados e os envia imediatamente ao nosso córtex cerebral para que os processe e interprete. A questão reside no fato de nossa retina captar essas imagens unicamente em duas dimensões, sendo uma forma limitada que vê apenas bordas, cores e formas… há muita desordem, não há equilíbrio e nosso cérebro se desconcentra rapidamente…
Como age, então? Através de estatísticas. Incapaz de compreender o que está vendo, ele lança mão de suas estatísticas para extrair a informação de que dispõe e, então, tira uma conclusão: a lâmina que estamos vendo tem, para ele, capacidade de movimento. No entanto, isso não está correto; obviamente nossa parte racional nos diz que é impossível, já que os quadros não podem se mover, embora nos façam acreditar que sim.
Tipos de ilusões de ótica
Existem basicamente dois tipos de ilusões de ótica:
1. Ilusões cognitivas: conforme explicamos anteriormente, nosso cérebro interpreta erroneamente a informação que nossos olhos enviam e comete uma falha na dedução sobre a dimensão e perspectiva dos objetos.
2. Ilusões fisiológicas: Ocorrem quando sofremos uma cegueira, ou nossa retina sofre um leve estresse ao olhar um determinado objeto ao qual não pode se adaptar. Podemos experimentar, por exemplo, uma “pós-imagem”, quando uma figura permanece impressa em nossos olhos por não haver muito brilho, muita cor, pelo piscar de olhos.…