Não se perca de si próprio

Não se perca de si próprio

Última atualização: 18 maio, 2017

Hoje em dia é muito fácil desistirmos do que nos faz mais felizes por medo, por comodismo, por inerência da própria vida, mas principalmente, por influência de nós mesmos.

Quantas vezes nos sentamos naquela cadeira perdida no sótão da nossa cabeça e estamos inertes? Uma inércia que nos sufoca e mata lentamente, sem que percebamos! Estamos só com os nossos anseios, as nossas angústias, perdidos em um turbilhão de emoções e pensamentos negativos!

não perca o rumo

A tendência é esquecermo-nos do que realmente importa, das coisas mais simples desta passagem por este mundo! O sorriso mais transparente, beber um copo no final de um dia de verão, aquela conversa com a sua mãe, que espera pela sua visita no domingo à tarde só para dar um dedo de conversa. A alma anseia por algo sempre melhor, anseia por mais, nunca estamos satisfeitos, não é verdade? É legítimo, é salutar, mas não devemos viver obcecados pelo ter mais, mas sim por ser mais!

Tentemos encontrarmo-nos naquela esquina que se avista da varanda escura. Se for necessário, paramos!

não se perca em dúvidas

Paremos em nós e por nós! Paremos no tempo e no espaço, sentemo-nos na cadeira do tempo, cheia de pó e teias de aranha, mas cuja madeira e o veludo ainda lá estão, a sua essência está lá! A sua essência está escondida por entre as teias, o pó e o esquecimento, mas simplesmente, está lá! Assim como a nossa também está; pode estar um pouco escondida, adormecida até, mas estão em nós! Não nos percamos de nós! Encontremo-nos no sorriso mais sincero, no abraço mais quente, no beijo mais desejado, no corpo mais guardado, encontremo-nos, pura e simplesmente!

Podemos perder o rumo por instantes, podemos perder o juízo “loucurando-nos” de vez em quando, mas nunca e jamais poderemos nos perder de nós mesmos!


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