Diferenças entre pessoas interessadas e pessoas interessantes

Diferenças entre pessoas interessadas e pessoas interessantes

Última atualização: 02 março, 2017

As pessoas interessantes são aquelas que você encontra buscando recordações em seu baú. São as que lhe oferecem conhecimentos, experiências e bons sentimentos. As pessoas interessantes, diferentemente das pessoas interessadas, não exigem, elas oferecem.

Oferecem momentos de qualidade, não exigem minutos do seu relógio nem dias do seu calendário. Não são impontuais na vida, pois elas permanecem. Elas não buscam sua máxima atenção, a captam. Não olham as suas relações com outras pessoas com maus olhos, mas se alegram por outras pessoas lhe oferecerem felicidade.

Por isso, a principal diferença é vista de longe. Porque não é quem diz gostar de você, é quem demonstra isso. É quem, nos seus maus momentos, simplesmente conjuga o verbo ESTAR. Quem, com um olhar, se faz cúmplice do seu bem-estar e do seu mal-estar.

As pessoas que não são interessadas são aquelas que não te deixam vazio e não julgam seus comportamentos, são aquelas que não são devoradas pelos ciúmes e levam suas falhas para o campo do esquecimento e do perdão.

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As pessoas interessantes nos transformam em indivíduos melhores

O simples fato de que o vínculo com alguém o transforme em uma “pessoa melhor” é um indício claro de que essa pessoa deve estar na sua vida. Conectar-se intensamente e saber que somos amados é um bálsamo de vida poderoso.

As pessoas interessadas cancelam quando o vento não sopra na direção que elas querem. Desconectam sentimentos e quebram a ligação com más ações, com um rápido desinteresse que deixa as nossas papilas gustativas focadas em um sabor amargo.

Sabores amargos que devem ser substituídos. Custe o que custar, trata-se de sobrepor sensações, de afogar as angústias, de viver o luto, de colocar de lado as expectativas da nossa mente para assumir a realidade.

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Quem espera se decepciona

Há pessoas que falham conosco e pessoas com as quais falhamos. Isso é inevitável na evolução da vida. Temos que partir do pressuposto de que as relações e o que esperamos delas são, por definição, mutáveis.

Por isso, para superarmos uma decepção, a primeira coisa que devemos fazer é trabalhar nossas expectativas e permitir que as relações fluam em conformidade. Quando deixarmos de colocar esse tipo de obstáculos, iremos notar que tudo se torna muito mais simples, que podemos dizer adeus às necessidades e que teremos tirado pedras da nossa mochila.

O objetivo final é enquadrar nossas expectativas em nós mesmos, e não nos outros, pois além de muitas vezes sermos injustos, isso nos leva à decepção. Esta desilusão ou decepção costuma produzir certa desconfiança e, portanto, estados emocionais indesejáveis e atitudes pouco saudáveis.

Estamos tão doentes de certeza que não conseguimos tolerar a incerteza em nossas relações. Por esta razão, a única saída que pode evitar que nos sintamos abandonados ou decepcionados é trabalhar nossos medos e nossos aspectos emocionais mais íntimos, de forma a não dependermos dos outros para sermos felizes.

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O fato de alguém não ficar atrás de você a cada segundo ou não agir com o nível de detalhe que você teria tido não significa que essa pessoa não o ama. Simplesmente significa que vocês são pessoas diferentes.

Mas se alguém não o atende nunca, já não se trata de uma questão de expectativas, mas de falta de respeito e de interesse. Feliz ou infelizmente, isto só se aprende através da experiência.


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