Primos, uma amizade especial na família

Primos, uma amizade especial na família
Gema Sánchez Cuevas

Escrito e verificado por a psicóloga Gema Sánchez Cuevas.

Última atualização: 25 abril, 2022

Costumamos falar sobre irmãos como os primeiros amigos de nossa infância. Com isso, em parte e injustamente, às vezes esquecemos o valor que nossos primos têm nas primeiros jogos, nas primeiras trocas e nos primeiros afetos.

A amizade entre primos é uma amizade especial dentro da mesma árvore genealógica. Isso significa que, embora eles não façam parte do nosso cotidiano, conseguem ocupar um lugar privilegiado em nossos pensamentos.

Eles constituem vínculos essenciais e, se o relacionamento for bom, podem se tornar pilares magníficos que geram felicidade na nossa vida.

Os primeiros amigos, nossos parentes

Quem já teve o prazer de crescer com os primos ao seu lado sabe da importância deles, tardes de jogos, histórias para contar, noites conversando por horas, brigas, etc.

Os primeiros amigos, nossos parentes

Quando éramos crianças sabíamos que cada segundo do jogo era um tesouro precioso!

O tempo era ouro e as brigas não valiam a pena pois os momentos de diversão ao lado de nossos primos eram maravilhosos.

Com nossos primos aprendemos a nos relacionar além das fronteiras de nossa casa, até mesmo nos afastando da realidade para mergulhar em um mundo de sonhos que nos fez voar para lugares cheios de fantasia e diversão.

Os primos, uma amizade para sempre

As tardes de jogos e os segredos compartilhados fizeram daqueles momentos de nossa infância algo memorável. Aprendemos a compartilhar, a resolver conflitos, a secar lágrimas, a ouvir, a curar feridas, a fazer perfumes com flores, a colecionar tesouros, a valorizar a natureza e a sabedoria emocional que a existência de uma conexão tão especial como aquela estabelece.

A relação entre pais e tios se reflete

Da mesma forma, a relação entre pais e tios muitas vezes se reflete no clima estabelecido nas brincadeiras e na relação entre primos. Assim, se os irmãos podem passar um tempo juntos, acabarão ajudando a criar uma relação duradoura entre seus filhos, livre dos conflitos cotidianos que às vezes podem obscurecer a beleza dessa fase e desse momento.

Dizem que um primo vê a primeira lágrima, pega a segunda e detém a terceira.

Separados mas unidos no coração

À medida que envelhecemos, uma cumplicidade especial desperta entre os primos, o que se traduz em uma permanência emocional única. Sabemos que eles estão lá, mesmo que não nos vejamos. Estamos conscientes de que a distância física não pode vencer um sentimento tão forte quanto o afeto.

Se essa relação for bem estabelecida, pode durar a vida toda, tornando-se uma amizade maravilhosa dentro da árvore genealógica. Uma amizade que nos ajuda a desenhar uma cumplicidade maravilhosa, uma sobremesa tão saborosa que adoça os nossos sorrisos (algumas de nostalgia, sim, mas sobretudo de felicidade).

Felicidade que marca uma vida e muitas etapas. Nasce uma felicidade que não pode ser substituída e isso nos fará levar sempre em nossos corações a beleza de ter nossos primos.

 


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