5 conselhos para treinar a flexibilidade mental
A flexibilidade mental tem a ver com a capacidade do cérebro de se adaptar a situações inesperadas ou mutáveis. Essa habilidade é muito útil quando nosso pensamento ou comportamento habitual não responde adequadamente a um novo contexto. Daí a importância de conhecer algumas chaves para treinar a flexibilidade mental.
A flexibilidade mental também é conhecida como flexibilidade cognitiva porque tem uma relação direta com o aprendizado e a experiência. Da mesma forma, está associada à maneira como nos relacionamos com os outros de forma saudável. Vamos examinar o problema mais de perto.
“Em um mundo em constante mudança, descobrimos que a flexibilidade, a capacidade de se adaptar às mudanças, é mais importante do que a experiência.”
-Daniel Goleman-
Benefícios da flexibilidade mental
A flexibilidade mental traz muitos benefícios, o mais importante dos quais é a capacidade de se adaptar rapidamente às mudanças. Isso ajuda a encontrar mais alternativas na execução de tarefas ou resolução de problemas.
Também permite que você desenvolva um nível mais alto de tolerância para aspectos da vida com os quais não concorda totalmente. Ela abre a mente para perceber dimensões diferentes da mesma realidade.
Da mesma forma, incentiva você a compreender os erros de maneira mais precisa. Eles não são mais julgados como uma situação frustrante, mas como algo com potencial para melhorias no domínio da aprendizagem. Além disso, expande a empatia com os outros para chegar a acordos mutuamente benéficos.
Esses processos são fundamentais para um bom desempenho na escola e no trabalho e na vida em geral. Isso porque oferecem a possibilidade de otimizar nossos planos, formular metas e monitorar ações para corrigi-las quando necessário.
Conselhos para treinar a flexibilidade mental
Como treinar e desenvolver a flexibilidade mental? Este é um processo de mudança de perspectiva. Existem algumas ações que são relevantes para estimular essa modificação. A seguir estão algumas deles.
1. Aprender a observar
Uma das chaves mais importantes para treinar a flexibilidade mental é aprender a observar. Essa habilidade, como tantas outras, só é adquirida quando é exercitada, e é baseada na capacidade de reconhecer detalhes.
É uma excelente ferramenta de sensibilidade a tudo o que nos rodeia, potencializando a capacidade de análise e identificação de contextos. Também cumpre uma função libertadora quando o ato de observar se traduz em contemplação, que também proporciona um estado de relaxamento.
2. Ser rebelde
A rebeldia é um comportamento caracterizado por desafiar os modelos estabelecidos e não seguir passivamente os modelos de autoridade. Pode incorporar objetivos positivos e negativos e nascer de motivações saudáveis ou reativas. Em seu lado positivo, é outra chave para treinar a flexibilidade mental.
A rebeldia não é ir contra tudo, mas abrir a porta ao novo ou ao diferente com o objetivo de quebrar a monotonia e experimentar novas realidades. Isso implica necessariamente começar por fazer uma análise da realidade e detectar as possibilidades de mudança.
3. Exercícios mentais para treinar a flexibilidade mental
Os exercícios mentais também são uma das chaves para treinar a flexibilidade mental, principalmente aqueles que envolvem um determinado desafio. Elas levantam problemas ou questões que não têm soluções óbvias, e a flexibilidade é incentivada no processo para encontrar a solução ou resposta.
Portanto, os exercícios mentais proporcionam a possibilidade de desenvolver habilidades e aumentam a probabilidade de encontrar várias respostas para uma mesma situação. Além disso, na busca de soluções possíveis, promove-se a autoconfiança e o senso de realização.
4. A empatia
Empatia é a capacidade do ser humano de perceber outro ser humano como igual para reconhecer e validar os pensamentos e emoções desse outro, mesmo que sejam diferentes dos seus. Em outras palavras, colocar-se no lugar do outro é outra chave para treinar a flexibilidade mental.
A empatia faz parte dos traços mais importantes no estabelecimento de laços sociais. Ela confere disposição para ouvir, atender e compreender pontos de vista diferentes dos nossos. Promove também a abertura ao diálogo, com o qual é possível encontrar aspectos em comum com os demais.
5. Criatividade
As atividades criativas são uma ótima maneira de ampliar sua perspectiva, inovar e superar a rigidez. A criatividade surge quando é possível ver as coisas a partir de uma nova perspectiva. Portanto, é uma das chaves para treinar a flexibilidade mental.
A criatividade imprime uma marca pessoal no que fazemos que nos permite mostrar originalidade. Envolve encontrar maneiras diferentes de fazer a mesma coisa ou projetar novas soluções para problemas antigos, o que é revigorante e altamente estimulante.
A flexibilidade mental não é tanto uma habilidade quanto uma atitude. Como vimos, é possível treiná-la e desenvolvê-la. O que isso nos proporciona no final? É uma ferramenta muito valiosa para se adaptar a diferentes tipos de situações e tirar proveito delas.
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Riso, W. (2007). El poder del pensamiento flexible: De una mente rígida a una mente libre y abierta al cambio. Editorial Norma.
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