Este vídeo vai te ensinar a se valorizar
Em algum momento você já considerou a ideia de valorizar a si mesmo? Ou o seu ritmo de vida é tão rápido que você nem sequer tem tempo para fazer isso? Talvez você nunca tenha parado para pensar sobre o quanto você se valoriza ou que, na hora de se avaliar, só se concentra nos pontos negativos, como faz o protagonista do nosso vídeo.
A forma como avaliamos a nós mesmos é uma questão que condiciona tudo o que fazemos. Desde as nossas relações pessoais até o nosso desempenho laboral são, de alguma forma, influenciados pela imagem que temos de nós mesmos.
O que é a autoestima?
Existem muitas concepções e teorias sobre a autoestima. Carl Rogers, psicólogo humanista, definia a autoestima como o núcleo básico da personalidade. Por sua vez, defendia a ideia de que muitos dos problemas que temos não são mais do que uma consequência lógica dos deslizes e das qualificações que fazemos a nós mesmos, considerando que não somos dignos de ser amados.
Por outro lado, o psicoterapeuta Nathaniel Branden afirmava que a autoestima é a possibilidade e a experiência de poder levar uma vida significativa, em que os sentimentos de capacidade e avaliação pessoal são determinantes.
Uma visão mais atual sobre este termo corresponde ao psiquiatra Luis Rojas Marcos, que define a autoestima como o sentimento de apreço ou rejeição resultante da avaliação global de nós mesmos.
Diferentes palavras para um mesmo termo, mas com uma única mensagem em sua essência: ter uma boa autoestima fará com que sejamos mais generosos nas nossas relações, tanto nas que mantemos com os outros quanto na que mantemos com o nosso interior.
A prisão da baixa autoestima
Quase todos os problemas psicológicos estão, em grande parte, associados a uma autoestima baixa. Não há nada mais perigoso do que os nossos próprios julgamentos, e se forem negativos, eles vão construir uma espécie de prisão mental na qual nos veremos presos pelos nossos próprios pensamentos.
Ter uma baixa autoestima vai impedir que você se reconheça como alguém capaz ou válido. Isso vai fazer com que seus olhos só enxerguem os defeitos (como acontece com o André, o protagonista do nosso vídeo), e muito provavelmente os seus pensamentos vão te lembrar de todas essas críticas que você vem acumulando.
Arrastar toda essa bagagem desde a infância vai fazer com que as barras da sua prisão mental sejam cada vez mais fortes e sólidas, eliminando gradualmente a capacidade de valorizar a si mesmo. Quando você não se avalia de forma positiva, acaba em um mundo de autodepreciação constante, precisando da aceitação dos outros.
A importância de valorizar e amar a si mesmo
Embora nosso nível de autoestima seja variável devido aos diversos acontecimentos que podem ocorrer a nós e ao nosso crescimento pessoal, o mais importante é começar a cultivar a capacidade de nos valorizarmos e nos amarmos.
A aceitação é o recurso fundamental para se amar. Aliás, lembre-se de que aceitar a si mesmo não significa aceitar a imagem que os outros dizem que você tem, mas sim aquilo que você acredita é, que é diferente. Aceitar-se envolve se descobrir e começar a desfrutar a sua autenticidade como pessoa. Considerando tanto as suas virtudes como os seus defeitos, tentando fortalecer as primeiras e atenuar os segundos.
Por isso, quando você começar a se conhecer, um mundo inteiro de capacidades vai se revelar a partir do seu interior. Você já não será aquela pessoa incapaz de tudo, indigna de ser amada ou pouco valiosa, e não vai mais depender de julgamentos externos.
Pelo contrário, você será alguém digno, capaz e valioso, sustentado em uma boa autoestima que irá oferecer possibilidades para você mostrar suas habilidades e enfrentar os desafios que encontrar. Quando começar a se valorizar, você vai saber que tem o direito de ser feliz e vai começar a se respeitar e a defender os seus interesses e necessidades.
Como você se enxerga?
Agora te proponho um desafio, assim como a misteriosa anja do filme de Luc Besson faz ao protagonista André. Vá para a frente de um espelho e olhe para você: O que você vê? Como você se enxerga? Aprofunde-se, não se limite a descrever apenas os detalhes físicos… Como você é? Como você se avalia? Desprenda-se das vendas negativas que você usa e esforce-se para se valorizar.
Normalmente não é fácil olhar para si mesmo para se descobrir e ser sincero, isso é verdade. Mas muito mais além, comece a dizer para si mesmo: te amo. Você pode descobrir que não é tão simples assim, ou que, pelo contrário, não tem dificuldade nenhuma em fazer isso. O que te impede ou faz com que seja fácil dizer essas palavras? Pense nisso.
Por último, algumas perguntas para pensar sobre a visão que você tem de si mesmo:
- Como eu estou em relação à minha autoestima?
- Eu me amo ou espero que os outros me deem permissão para me amar e então poder fazer isso?
- Como eu sou e como eu acho que os outros pensam que sou?
- Eu sou como realmente quero ou como os outros esperam que eu seja?
Lembre-se que a agora é a hora de começar a se amar e se valorizar…
Por fim, deixamos o vídeo do filme francês chamado Angel – A: