Amar para crescer, não para preencher o vazio da minha solidão

Amar para crescer, não para preencher o vazio da minha solidão
Valeria Sabater

Escrito e verificado por a psicóloga Valeria Sabater.

Última atualização: 16 fevereiro, 2022

A solidão não é uma maldição nem uma condenação para a alma. Há aqueles que veem este estado como um suplício ou como um fracasso pessoal, e o desespero pode inclusive fazer com que muitos procurem qualquer pessoa, qualquer parceiro para preencher o vazio ou medo existencial apesar do amor não ser sincero.

Toda relação que busca, antes de tudo, cobrir o vazio da solidão estará baseada em um afeto imaturo, dependente e tóxico, onde são vulneradas as liberdades, direitos e o crescimento pessoal de cada um.

solidão é uma dimensão com a qual temos que aprender desde muito pequenos e que, por sua vez, todo pai ou educador deve fomentar e esclarecer.

Não se deve entender a solidão como uma “rejeição social”. Trata-se, basicamente, de um valor através do qual podemos aprender a sermos nós mesmos, a aceitar-nos, a nos conectarmos com as nossas emoções e sentimentos evitando por sua vez a dependência dos outros. No entanto, sabemos que nem sempre é fácil fazer isso.

A sutil sabedoria da solidão

Cultivar a solidão

A sabedoria da solidão não se aprende de um dia para outro. Entende-se desde a infância, conecta-se com ela já desde esses primeiros momentos em que buscamos os nossos cantos particulares para pensar, para observar o mundo à distância tentando entendê-lo melhor.

Com certeza você já encontrou este tipo de personalidade em alguma ocasião. São pessoas capazes de emendar uma relação depois da outra, colecionando fracassos sem parar um momento para analisar a autêntica realidade do problema:


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