Os aparelhos eletrônicos afetam nosso cérebro, mas... você sabe como?

Os aparelhos eletrônicos afetam nosso cérebro, mas... você sabe como?

Última atualização: 15 julho, 2017

Os aparelhos eletrônicos se tornaram elementos indispensáveis na vida atual. A tecnologia, em seu conjunto, apresenta tantos benefícios que já a internalizamos de tal maneira em nossa rotina que para muitas pessoas seria bem difícil se imaginar vivendo sem ela. Economiza tempo e facilita quase todas as tarefas. Também evita erros e garante melhores resultados.

Muitas das tecnologias são relativamente recentes. Por isso, os efeitos dos aparelhos sobre os seres humanos apenas começaram a ser estudados. Apesar de já haver conclusões a respeito, o certo é que ainda não se determinou exatamente como podem afetar nossa saúde e se é possível que os aparelhos produzam modificações significativas no cérebro.

“A vida não é uma tecnologia nem uma ciência. A vida é uma arte, você precisa sentir. É como caminhar em uma corda bamba.”
-Osho-

O que se sabe é que as implicações podem ser muito relevantes. De fato, a recomendação é evitar uma exposição excessiva aos aparelhos eletrônicos. Isso significa não ficar com esses aparelhos perto do corpo a todo instante. Também implica saber se desconectar periodicamente deles. Além de ficar atento a qualquer sintoma caso você comece a apresentar problemas de saúde que não tenham outra causa identificada.

Os aparelhos eletrônicos e o campo magnético que produzem

A contaminação magnética é um fato comprovado. Tanto os aparelhos elétricos quanto os eletrônicos geram um campo magnético que, naturalmente, exerce influência sobre o cérebro. Vamos tomar como exemplo os aparelhos de uso comum: a televisão e o computador.

Os aparelhos eletrônicos afetam nosso cérebro

Em 1987 foi realizado um experimento no Instituto de Medicina do Trabalho de Lodz (Polônia). Um grupo de ratazanas fêmeas, que estavam grávidas, e um grupo de ratazanas machos foram expostos a 4 horas diárias em frente a uma televisão, a 30 cm de distância. O resultado nas fêmeas foi que suas crias apresentaram peso e tamanho maiores que o normal. E nos machos, o peso dos testículos diminuiu. Em ambos, a quantidade de sódio no córtex cerebral e no hipotálamo também diminuiu.

Em relação aos computadores também foram realizadas diferentes pesquisas. Em uma delas, concluiu-se que as mulheres grávidas que trabalham em frente a um computador são mais propensas a sofrer abortos. Em geral, quem trabalha em frente a uma tela apresentam com mais frequência esses sintomas: ressecamento das mucosas, vermelhidão na pele, ressecamento nos olhos, espinhas no rosto e poros abertos, olhos inflamados, fadiga, enxaqueca e estresse.

Tudo isso se deve ao fato de que os computadores geram um campo magnético com íons positivos. Além disso, as telas nos fazem diminuir a frequência com que piscamos. Os íons são transmitidos através do ar e é o usuário quem de alguma forma os recebe. Os aparelhos podem provocar, inclusive, vertigem, tontura, náusea, etc. A solução é se manter a uma distância de pelo menos um metro do aparelho. Isso se aplica tanto a televisores como a computadores. Além disso, na hora de comprá-los, em ambos os casos se deve exigir Certificação TCO.

Os aparelhos e o mundo social

Talvez seja a vida social o aspecto que mais tem mudado em nossas vidas graças aos aparelhos eletrônicos. A forma de nos encontrar, interagir e administrar novos vínculos com as outras pessoas agora é muito diferente. E continua se renovando constantemente. Praticamente todo ano surge um novo aplicativo ou uma nova função que volta a modificar as formas de comunicação cotidianas.

Um dos aspectos mais salientes dessas novas formas de comunicação é que elas surgem facilmente, a qualquer momento e em qualquer lugar. Não importa o lugar nem o horário. Sempre existe a possibilidade de receber uma mensagem, uma ligação, um e-mail, independentemente da sua relevância.

Os aparelhos eletrônicos afetam nosso cérebro

Portanto, as regras do jogo no mundo moderno exigem que estejamos atentos a muitos estímulos ao mesmo tempo. É comum que uma mesma tarefa seja interrompida várias vezes pela comunicação com outra pessoa. Dessa forma, você precisa reiniciar a atividade. É nesse momento que acontece um desgaste que se chama “custo de mudança”. Pagamos esse imposto quando desviamos a atenção de uma tarefa para nos dedicarmos a outra e, em seguida, voltar a focar no que estávamos fazendo anteriormente.

Da mesma forma, o cérebro deve ficar atento a uma luz que pisca ou um alarme que soa ou uma vibração que aparece, ou ainda uma janela que se abre. Todos esses sinais são interpretados, em princípio, como ameaça ou emergência. Não significa que você vai morrer de medo quando ver esses sinais. Significa que seus sentidos ficam alertas e há um pequeno alarme que soa no seu interior. Constantemente e a médio prazo, isso se traduz em uma dose de estresse adicional.


Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.