Aprenda a resolver os 7 tipos de conflitos mais comuns

Aprenda a resolver os 7 tipos de conflitos mais comuns

Última atualização: 27 julho, 2019

Resolver os conflitos habituais do dia a dia é uma das habilidades que nos causam mais dores de cabeça. Onde existem dois seres humanos, há pelo menos um conflito. Isto não quer dizer que as pessoas sejam más ou tenham a intenção de criar problemas, simplesmente ocorre porque duas pessoas nunca pensam exatamente da mesma forma.

Os relacionamentos saudáveis não são aqueles onde não existe conflito. Não se trata de evitar contradições, mas de saber como resolvê-las. Este é o verdadeiro segredo da boa convivência. E não é algo tão difícil, basta ter boa vontade, paciência, capacidade de compreensão e estar disposto a entender as diferenças.

“Escute, dê ao seu adversário a chance de falar. Deixe-o terminar, não resista, não se defenda ou argumente. Isto só levanta barreiras. Tente construir pontes de entendimento”.
 -Dale Carnegie –

Alguns conflitos são mais comuns do que outros. Fizemos uma lista destes problemas mais comuns e vale a pena aprender a resolvê-los para ter uma vida mais calma e relacionamentos mais saudáveis e fluidos.

1. Resolver conflitos por mal-entendidos ou equívocos

Eles são um dos tipos mais comuns de conflito. Ocorrem quando há uma falha na comunicação. As pessoas envolvidas não têm toda informação sobre algo, ou têm uma informação distorcida ou mal-interpretada. Isso resulta em prevenções, desconforto ou mágoas.

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Para resolver este tipo de situação, o melhor é um diálogo franco e direto. Se você perceber que alguém se mostra hostil de repente, é melhor perguntar diretamente. E o mesmo vale para o caso oposto. Se você tiver um incômodo, é melhor expressá-lo aberta e respeitosamente. Grandes problemas podem ser evitados com uma comunicação assertiva.

2. Por motivos não reconhecidos

Às vezes, a hostilidade entre duas pessoas é constante e insidiosa: um critica o outro por tudo que faz ou diz. Ou talvez se mostrem sempre irritados ou constrangidos, de maneira que ambos têm a percepção de que há um desconforto constante.

O mais provável é que, nestes casos, exista um conflito de base que não foi reconhecido. E isso se traduz em pequenas discussões diárias e constantes. Se você quiser resolver essa situação, é preciso identificar o que está por trás de tudo. Em seguida, é necessário resolver esta dificuldade com o outro sem esquecer a honestidade e o respeito.

3. Por interesses conflitantes

É o que se chama comumente de “conflito de interesses”: quando as necessidades de uma pessoa entram em conflito com as necessidades do outro. Por exemplo, quando precisamos fazer uma tarefa doméstica e os responsáveis por ela querem descansar em vez de fazê-la.

Nesses casos, o problema só pode ser resolvido através de uma negociação justa. Isto significa que ambos devem ceder e obter algum benefício. Não é tão difícil chegar a um acordo se os envolvidos aceitarem que “é melhor um mau acordo, do que uma boa briga.”

4. Por valores ou crenças diferentes

Este tipo de conflitos também estão no grupo dos mais comuns. Na verdade, eles não aparecem porque duas pessoas pensam de forma diferente, mas se transformam em um problema sério quando um ou ambos tentam impor suas crenças ao outro e/ou desqualificam as suas ideias.

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Geralmente isto acontece com as crenças religiosas ou políticas. Em ambos os casos, pode haver um desejo de fazer proselitismo, ou seja, um deseja “recrutar” o outro para o próprio lado ou grupo. Para resolver este tipo de conflito, basta admitir que o respeito pela consciência do outro é uma garantia de que os outros também respeitarão o que eu penso.

5. Resolver conflitos por poder

O poder é uma fonte de conflito permanente. Quem tem poder é o foco de todos os tipos de críticas, algumas bem-intencionados e outras não. Quem não detém o poder recebe os seus efeitos e, muitas vezes, se sente afetado negativamente pelo outro. No âmbito do poder sempre há tensão.

Para resolver conflitos de poder é mais apropriado adotar mecanismos de nivelamento. Isto significa que a pessoa que detém o poder deve criar oportunidades para ouvir e atender aqueles que não o possuem. Isto não se aplica somente a aqueles que são muito poderosos, mas também a aqueles que exercem o poder na família, na escola, no trabalho, etc.

6. Por dificuldades intrapessoais

As dificuldades intrapessoais estão relacionadas com os conflitos que ocorrem na mente de um indivíduo. Na realidade, não existe um problema externo: é a pessoa que interpreta dessa forma. Isso acontece, por exemplo, quando uma pessoa ansiosa não tolera que os outros façam algo lentamente.

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As pessoas que convivem com alguém afetado por um conflito intrapessoal devem fazer com que eles percebam a situação. Na maioria das vezes eles não estão conscientes disso, só é preciso lhes mostrar que não existem conflitos. Se isso for feito de modo tranquilo e respeitoso, provavelmente surtirá um grande efeito.

7. Por incompatibilidade

É o tipo de conflito onde simplesmente não existe “nenhuma química”. Por uma razão ou outra, uma pessoa tem dificuldade de aceitar o outro. É uma espécie de antipatia gratuita, não é devido a algo em particular. Nestes casos, você pode ser tentado a expressar essa tensão através de gestos de rejeição continuados.

Embora seja verdade que não precisamos gostar de todo mundo, não temos o direito de rejeitar alguém por ser como é. Talvez as características dessa pessoa sejam complementares às nossas e nós não percebamos. Talvez seja necessário simplesmente tomar uma distância segura e tratar o outro com a consideração que ele merece.

Os conflitos em geral podem sempre ser resolvidos através de uma comunicação assertiva. Isso não significa uma comunicação dissimulada ou falsamente cortês; é preciso abordar o problema com calma e respeito pelo outro. Se você souber se comunicar corretamente, ao invés de resolver conflitos, conseguirá evitá-los.


Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.