Fazer amor beneficia seriamente sua saúde e a dos outros

Fazer amor beneficia seriamente sua saúde e a dos outros
Raquel Aldana

Escrito e verificado por a psicóloga Raquel Aldana.

Última atualização: 14 dezembro, 2021

Só se pode fazer amor com amor. Seja amor por paixão e desejo ou amor por entrega ao sentimento. Fazer amor é sentir, é tocar, é escutar e se apoiar, se abraçar com o corpo e se entregar a criar mil maravilhas e centenas de sensações.

Fazer amor é o melhor dos esportes, pois cada corpo em jogo é capaz de maravilhar o “oponente” e a si mesmo, de mascarar o mal-estar, de sustentar a varinha do prazer, de escutar a sua pele e de esclarecer sua mente. E tudo isso sem nenhum público além de dois corpos fundindo-se em essência.

A verdade é que os benefícios de uma sexualidade saudável são imensuráveis. Para entender isso temos que nos dar conta de que o sexo  transcende o terreno dos genitais e se mostra presente em cada comportamento que nos constitui como mulheres e homens.

Assim, quando falamos aqui de fazer amor, não estamos nos referindo apenas ao sexo, mas à exploração da nossa sexualidade, de nossos desejos e de nossas vontades. Essa é, sem dúvidas, uma parte essencial da nossa identidade e, portanto, devemos nos permitir aproveitá-la e satisfazê-la.

Fazer amor contribui para alcançar um equilíbrio mental e físico

Fazer amor contribui para fomentar o equilíbrio psicológico, físico e emocional que tanto precisamos para estarmos bem com nós mesmos, impedir que as frustrações dos demais nos afetem e garantir um comportamento saudável com as pessoas ao nosso redor.

Para fazer amor é preciso ter vontade, a qual pode se ver influenciada pelas nossas preocupações, por sentimentos negativos ou por outro tipo de circunstâncias.

Devemos ter em conta que  as  preliminares  são tudo aquilo que acontece 24h e, inclusive, 48h antes do contato sexual… por isso nossa disposição ao prazer e ao orgasmo dependerá muito de como nos sentirmos, tanto física como animicamente.

Somente em circunstâncias adequadas podemos potencializar os benefícios de fazer amor. Se o fazemos sem vontade, por compromisso ou com medo, provavelmente, ao terminar, as sensações negativas vencerão as positivas e, portanto, a balança se desequilibrará ainda mais.

Fazer amor consigo mesmo, outra fantástica maneira de amar

Explorar nossa sexualidade de maneira individual é essencial para desfrutar plenamente de nosso corpo e das sensações que nossa maravilhosa biologia nos permite ter. De fato, nunca deveríamos deixar de fazê-lo, nem sequer tendo uma vida sexual a dois ativa.

Entrar no terreno de nossa intimidade nos permite conhecer as coisas que gostamos e o que não, o que é essencial, não só porque promove uma autoestima saudável e um grande amor por si mesmo, mas porque isso ajudará para que as relações com outras pessoas sejam mais prazerosas.

Digamos que não podemos conduzir nosso parceiro sexual a aquilo que gostamos se nem nós sabemos andar por essa estrada. Ao nos explorarmos, conseguimos fazer de pistas marginais amplas rodovias.

sensações

O desejo por nosso corpo se apresenta como uma emergente petição de declaração de amor próprio, de satisfação pessoal e de comunicação íntima. É natural fazer amor consigo mesmo, ainda que também seja normal ser difícil fazê-lo.

Não consiste em entrarmos em nosso corpo e nos metermos dentro de uma bolha, pois já que somos mente e corpo, talvez quando nossa necessidade física estiver disposta, a emocional ou a social não estejam trabalhando bem. Devemos ter tudo isso em conta, pois não ter vontade não significa que perdemos nossa capacidade sexual.

Nesse sentido, é preciso ter coordenação e comunicação para flexibilizar nossas barreiras pessoais e culturais, só assim podendo reavaliar nossa sexualidade.

Apreciar e fazer amor sempre nos oferece benefícios

A total abstinência sexual de palavra e ação pode ser negativa a nível físico e psicológico, pois no fim das contas estamos nos negando a conviver com uma parte natural de nosso ser. Por isso, não nos permitir leva a certa frustração.

Por outro lado, já que nosso cérebro libera endorfinas quando uma prática sexual desejada é realizada, através do sexo podemos nos despedir do estresse ao mesmo tempo em que saudamos um estado de ânimo mais eufórico.

Indagar por nosso corpo é dar um pontapé em uma autoestima e uma identidade sexual, emocional e pessoal muito mais saudáveis. Da mesma forma, compartilhar o calor da nossa pele significa apostar no bem-estar, no equilíbrio e no adeus à irritabilidade e ao estresse.

Fazer amor

Entre seus múltiplos benefícios, também se encontra o de viver mais tempo, manter nossa pele mais saudável, aguçar nossos sentidos, melhorar a qualidade do nosso sono, queimar calorias, fazer a dor física (e emocional) desaparecer, aumentar nosso atrativo e aumentar o sorriso de nossos rostos.

Assim, pensando bem, fazer amor é uma das melhores maneiras de melhorar nossa qualidade de vida e a do nosso entorno. Quem não quer ser mais saudável assim?


Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.