A Geração Z se identifica cada vez mais como LGBT e perde o medo de expressar sua identidade

A geração Z é a que mais tem se dedicado a quebrar tabus. Esses jovens reconhecem suas orientações sexuais sem medo.
A Geração Z se identifica cada vez mais como LGBT e perde o medo de expressar sua identidade

Última atualização: 13 outubro, 2021

Hoje, a questão da orientação sexual é expressa de forma cada vez mais aberta. A geração Z, ou seja, aquelas pessoas que nasceram entre 1997 e 2002, é a que predomina no que diz respeito a reconhecer a diversidade.

Uma pesquisa conduzida pela Gallup em 2020 mostrou que 1 em cada 6 americanos que fazem parte da Geração Z se reconhecem como LGBT. Com isso, o percentual de adultos não heterossexuais subiu para 5,6% naquele país.

Além disso, um estudo realizado com 15 mil pessoas serviu para demonstrar que a aceitação é mais frequente entre os jovens. Enquanto na geração Z 16% afirmam ser LGBT, o número cai para 9,1% entre os millennials e mal atinge 2% nas gerações mais velhas.

Por outro lado, uma pesquisa realizada pela Ipsos Mori este ano com 1.005 idosos dos Estados Unidos, Havaí e Alasca mostrou conclusões semelhantes: o percentual de heterossexuais na geração Z é de 52%, enquanto nos baby boomers chega a 84%.

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A bissexualidade é a condição predominante

A pesquisa Gallup também mostrou que o número de pessoas bissexuais é o maior entre todas as pessoas LGBT: 54% dos indivíduos reconheceram se sentir identificados com esta orientação.

A geração mais jovem também é a que lidera os números nesses casos: 72% dos Z que se disseram LGBT apontaram que sua condição exata era bissexualidade.

Além disso, um dos últimos estudos da Ipsos reforça esta ideia, pois constatou que os jovens da geração Z são os que mais conhecem pessoas bissexuais ou transgênero.

A importância de reconhecer identidades sem medo

A liberdade de expressar abertamente as formas de amar traz consigo vários benefícios. Um deles está no nível de saúde mental, já que os jovens não tendem mais a esconder o que sentem. Além disso, encontram espaços relevantes para dialogar com os pais e encontrar apoio.

Além disso, tem surgido um grande número de eventos com foco na promoção da igualdade e do respeito. Por causa disso, ao longo dos anos, o bullying, as lacunas e os tabus vêm sendo reduzidos.


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  • Ipsos Mori. Sexual orientation and attitudes to LGBTQ+ in Britain [Internet]. Londres: Ipsos Mori; 2020 [citado 04 de agosto de 2021]
  • Barker M. Richards C. Jones R. Catton H. Plowman T. Yockney J. Morgan M. Inglaterra: The Open University; (S.F) [citado 04 de agosto de 2021]

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