O filho da Sra. Edison, uma bela história real
A história do filho da Sra Edison começa em uma pequena cidade do estado de Nova York chamada Chenango County.
Em 4 de janeiro de 1810, nasceu uma menina muito esperta, a quem seus pais chamaram de Nancy. Nancy Elliot, para ser mais exato. Dizem que os seus pais eram pessoas humildes e bondosas.
O pai de Nancy se alistou no exército britânico durante a guerra de independência dos Estados Unidos. Ele serviu por oito anos. Enquanto isso, a mãe de Nancy cuidava dos seus estudos, algo que não era muito comum na época. Dessa forma, a menina adquiriu conhecimentos rudimentares sobre vários assuntos.
A história também conta que, durante a juventude, Nancy trabalhou como professora. Além disso, como era habitual na época, a menina se casou muito jovem. O seu marido, Samuel Edison, era presbiteriano e muito ligado à sua religião.
Ele tinha uma educação inferior à de Nancy. Ainda assim, eles formaram um lar estável. Foi assim que, nesta história real, Nancy se tornou a Sra. Edison.
“A mão que balança o berço domina o mundo”.
– Peter de Vries –
Uma mãe dedicada
A família se mudou para a cidade de Milan, Ohio, nos Estados Unidos. Lá, conseguiram ter uma vida tranquila, sem grandes pressões, mas muito marcada pelo trabalho. A senhora Edison teve sete filhos. Infelizmente, os quatro mais velhos morreram muito jovens. Isso, apesar de não ser raro, era muito doloroso.
Em 11 de fevereiro de 1847, Nancy deu à luz seu sétimo filho. Ela tinha 37 anos e já era uma mãe experiente. Portanto, a Sra. Edison já sabia como cuidar de um recém-nascido e como lhe dar os melhores cuidados para impedir que ele ficasse doente e tivesse o mesmo destino de seus irmãos mais velhos.
A família Edison chamou o novo filho de Thomas. Assim como Nancy, essa criança era muito esperta e extremamente inquieta. Estava aqui e ali, sempre conversando, sempre perguntando.
Para Nancy Elliot, que havia sido professora, isso não era um problema. Ela simplesmente deixou o seu filho desenvolver seu temperamento livremente.
A história real do filho da Sra Edison
A história real da Sra. Edison conta que, quando ele tinha 8 anos, os pais levaram Thomas à escola. Naquele tempo, essa era a idade usual para começar os estudos.
O garoto não era um bom aluno. Ele não conseguia se concentrar em suas aulas e odiava matemática. Além disso, os seus professores estavam longe de considerar que, por trás daquela criança inquieta, pudesse haver uma mente brilhante.
Neste ponto, a história tem duas versões. A primeira ressalta que o filho da Sra. Edison chegou um dia em casa com um bilhete do seu professor. Ele o entregou a sua mãe e ela ficou um pouco desconcertada ao lê-lo.
Depois, ela disse ao garoto que o bilhete dizia apenas que a escola não tinha mais nada para lhe ensinar e que, a partir de então, ela cuidaria da sua educação. Na verdade, o bilhete dizia que Thomas havia sido expulso da escola.
No entanto, a outra versão indica que, depois de ler o bilhete, a Sra. Edison foi pessoalmente à escola e disse “poucas e boas” para o professor. Ela o recriminou pela sua incapacidade de entender as crianças que eram como Thomas e garantiu que ele seria bem-sucedido sem a necessidade de uma educação formal.
O destino de Thomas
Não importa qual das duas versões é verdadeira. No fundo, ambas correspondem ao essencial desta história. A Sra. Edison não permitiu que o filho sofresse as consequências de um sistema inoperante.
Sabe-se que, de fato, ela cuidou de sua educação. Foi uma grande sorte, pois Thomas recebeu uma formação superior à de outras crianças da sua idade.
Thomas cresceu lendo grandes obras literárias. A mãe notou um certo gosto da criança em relação à ciência e lhe proporcionou leituras e aulas que estimularam esse interesse.
Quando Thomas tinha 24 anos, Nancy morreu. Pouco tempo antes, havia sido internada em um sanatório devido a um colapso mental.
Dizem que, nessa época, Thomas tomou consciência de tudo que sua mãe havia feito por ele. Contam que em seu diário, Thomas Alva Edison, um dos maiores inventores da história, escreveu: “Mamãe foi a defensora mais entusiasmada que qualquer criança poderia ter, e foi exatamente nesse momento que tomei a decisão de que seria digno dela e lhe mostraria que ela não estava errada”.
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- Castillo, G. (2015). La cuna del genio: 15 personajes que cambiaron el rumbo del arte y la ciencia. Palabra.